Resumo
A maioria da população mundial vive em ambiente urbano, assim, o espaço citadino tem sido palco de convergências e divergências do viver em coletividade. O acesso à cidade tem evidenciado encalços e percalços àqueles que nela estão. Como forma de mitigar os impactos do quantitativo de indivíduos na urbe, políticas públicas têm surgido, com o fito de se organizar o que por vezes está desordenado, orientar o crescimento urbano, melhorar a qualidade de vida. Se a maioria das cidades é fruto de ocupação desordenada, no cerrado brasileiro a busca foi de outra perspectiva. Cidades foram planejadas: Goiânia-GO, Brasília-DF e Palmas-TO, cronologicamente, a partir de um anseio de ocupação do planalto brasileiro de forma que o espaço atendesse às necessidades de toda a coletividade, mobilidade, saúde, moradia, segurança, educação. Sob esse olhar da cidade como produto de equidade a todos que nela estão inseridos, e da proposta da “cidade sustentável”, o trabalho faz uma análise das políticas públicas brasileiras de gestão da cidade, com foco na cidade de Palmas-TO. Para tal, traça-se sua criação, estruturação e estrutura atual, com consequente análise da sustentabilidade. Ao trazer à baila esses atributos, o artigo se propõe a uma visão crítico-reflexiva da gestão do ambiente urbano e sua organização, num contexto tecnicamente “controlado” pelo processo de ocupação ordenada a partir de um projeto. O objeto de estudo é a cidade de Palmas-TO, tendo como luz a relação da construção à complexa e debatida cidade sustentável. A metodologia utilizada neste trabalho centra-se no estudo bibliográfico de caráter descritivo-analítico. A pesquisa focaliza-se num prisma qualitativo, e não probabilístico.Referências
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