THE MOTIVATION OF THE ENVIRONMENTAL JUDICIAL PROTECTION
PDF (Português (Brasil))

How to Cite

Villas Boas, M. A. S., & Arruda, L. E. dos S. (2018). THE MOTIVATION OF THE ENVIRONMENTAL JUDICIAL PROTECTION. ESMAT Magazine, 10(15), 13–36. https://doi.org/10.34060/reesmat.v10i15.230

Abstract

The Brazilian Constitution, of 1988, protected the environment from an anthropocentric conception with an ecological perspective, including the protection of the environment in the same juridical and political system, from fundamental, social, political and economic rights, revealing the option for the State of Social and Environmental Law, in which pluralism and multiculturalism gained special importance. Otherwise, despite the normative advance and the public policies developed in Brazil, the juridical system has not achieved enough normative force yet to avoid environmental degradation, bringing to the Judiciary the task of resolving the several conflicts between the right to development and the right to the balanced and healthy environment, often not majority, as it is required by the weighting of fundamental rights, especially of minorities, task that requires more laborious argumentation and motivation, with the consciousness that the principle of reasonableness often seems to be insufficient to resolve environmental conflicts, hence the importance of procedural opening for popular participation, to offer a greater degree of democratic legitimacy to the discursive construction of the judicial protection.
https://doi.org/10.34060/reesmat.v10i15.230
PDF (Português (Brasil))

References

ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica: a teoria do discurso racional como teoria da fundamentação jurídica. Trad. Zilda Hutchinson Schild Silva. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

______. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. 2ª ed. 2ª tiragem. São Paulo: Malheiros, 2012.

AMORIM, Letícia Balsamão, Motivação das decisões judiciais. In: TORRES, Ricardo Lobo et al. (Org.). Dicionário de princípios jurídicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

ANDRADE, Maria Inês Chaves de. A fraternidade como direito fundamental entre o ser e o dever ser na dialética dos opostos de Hegel. Coimbra: Coimbra Editora, 2010.

ARAGÃO, Alexandra. Desenvolvimento sustentável em tempo de crise e em maré de simplificação. Fundamento e limites da proibição de retrocesso ambiental. In: CORREIA, Fernando Alves; MACHADO, Jonatas E. M.; LOUREIRO, João Carlos. (org.). Estudos em homenagem ao Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho. Vol. IV. Coimbra: Coimbra Editora, 2012.

BECK, Ulrich. A sociedade do risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: editora 34, 2010.

BOFF, Leonardo. Ética e Ecoespiritualidade. Petrópolis: Vozes, 2011.

BOTELHO, Marcos César. A legitimidade da jurisdição constitucional no pensamento de Jürgen Habermas. São Paulo: Saraiva, 2010.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: . Acesso em: 2 ago. 2017.

______. Lei 4.717 de 29 de junho de 1965.

Regula a ação popular. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2017.

______. Lei 7.347 de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2017.

______. Lei 13.105 de 16 de março de 2015. Código de processo civil. Disponível em: . Acesso em: 2 ago. 2017.

______. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 101/DF. Relatora: Min. Cármen Lúcia Antunes Rocha. Publicado no DJ de 4/6/2012. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=629955>. Acesso em 15 ago. 2017.

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. Vol. 1. 18 ed. São Paulo: Lumen Juris, 2008.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional ambiental português: tentativa de compreensão de 30 anos das gerações ambientais no direito constitucional português. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (orgs.). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

______. Direito Constitucional e teoria da Constituição. 7ª ed. Coimbra: Almedina, 2003.

CENTRO DE INFORMAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS RIO DE JANEIRO (UNICRIO). A ONU e o meio ambiente. UNIC Rio de Janeiro - Centro de Informação das Nações Unidas Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Disponível em:<http://unicrio.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 8 Ago. 2017.

DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, decisão, precedente, coisa julgada e tutela provisória. Vol. 2. 10 ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2015.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos à sério. Trad. e notas por Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

GOMES, Ariel Koch. Natureza, Direito e Homem: sobre a fundamentação do Direito do Meio Ambiente. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.

GOMES, Carla Amado. Risco e modificação do acto autorizativo concretizador de deveres de protecção do ambiente. Coimbra: Coimbra Editora, 2007.

______. Risco tecnológico, comunicação do risco e direito a saber. In: Direito(s) dos riscos tecnológicos. Coord. Carla Amado Gomes. AAFDL. Lisboa: 2014.

GOUVEIA, Lúcio Grassi de. O dever de fundamentação das decisões judiciais e o novo código de processo civil brasileiro. In: CARVALHO FILHO, Antônio; SAMPAIO JR., Herval. (Orgs.). Os juízes e o novo CPC. Salvador: JusPodivm, 2017.

HABERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional, A sociedade aberta dos intérpretes da Constituição: Contribuição para a Interpretação Pluralista e 'Procedimental' da Constituição. Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Ed. Sergio Antonio Fabris, 1997.

JONAS, Hans. O princípio-responsabilidade. Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Trad. Marijane Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto; 2006.

MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria geral do processo. Curso de processo civil. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, v. 1, 2008.

MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. Coimbra: Coimbra Editora, 2011.

NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2016.

NOVAIS, Jorge Reis. Direitos fundamentais e justiça constitucional em estado de direito democrático. Coimbra: Coimbra Editora, 2012.

______. Direitos sociais: teoria dos direitos sociais enquanto direitos fundamentais. Coimbra: Wolters Kluer/Coimbra, 2010.

OST, François. A natureza à margem da lei: a ecologia à prova do direito. Lisboa: Piaget, 1995.

SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Estado Socioambiental e Direitos Fundamentais. Ingo Wolfgang Sarlet (org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.

______. Princípios do direito ambiental. São Paulo: Saraiva, 2014.

O autor concede a autorização de publicação do artigo doutrinário na Revista ESMAT e em sua versão eletrônica, caso seja aprovado pela Comissão Editorial.

Os artigos publicados e as referências citadas na Revista ESMAT são de inteira responsabilidade de seus autores.

O autor se compromete ainda a identificar e creditar todos os dados, imagens e referências. Deve também declarar que os materiais apresentados estão livres de direito de autor, não cabendo, portanto, à Revista ESMAT e a seus editores, quaisquer responsabilidades jurídicas.