Esmat encerra primeira turma das Oficinas Literárias de 2024

O último círculo de leitura da obra “Quarto de Despejo” ocorreu em 24 de abril e contou com a participação de servidores(as) e de estagiários(as) do Poder Judiciário Tocantinense. O livro posto em reflexão por essa primeira turma aborda, por meio de relato, o cotidiano da própria vida da autora Carolina Maria de Jesus, na favela do Canindé, em São Paulo.

A facilitadora Bianca Pereira da Silva, assistente social credenciada no Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares (GGEM), mestra em serviço social, abordou sobre a realidade da mulher negra em situação de pobreza e sua dificuldade de lidar com as políticas públicas ofertadas pelo Estado. A obra, situada nas décadas de 50/60, apresenta, de certa forma, o contexto ainda atual no que se refere às violências e acessos da população negra em situação de vulnerabilidade.

Em depoimento, a servidora Amanda Emilene apontou que a leitura não foi fácil. “Não é uma obra que a gente devora, é uma leitura triste que bate na gente com profundidade e nos coloca a refletir a cada duas ou três páginas. Em mim, as primeiras páginas causaram certa revolta pela atemporalidade dos fatos narrados, pois ainda vivemos numa sociedade faminta, ainda vemos moradias completamente insalubres e marginalizadas, vemos pessoas que sobrevivem do lixo, e não vemos uma luz de possível mudança desse cenário”, compartilhou.

Ela ainda destacou a importância dessa e de todo tipo de leitura. “Por isso é importante ler, conhecer, conviver, e tentar de alguma forma buscar solução. A fome não espera pela política. Ela chega e não vai embora. Carolina escrevia para esquecer a fome”, afirmou.

Para 2024, ainda estão programadas mais três oficinas. Novas informações sobre as inscrições para a segunda turma serão publicadas em 10 de maio.

O projeto é promovido pela Diretoria de Gestão de Pessoas (Digep) do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).


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