Ao longo de 2025, a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) realizou 11 turmas da Formação da Brigada de Incêndio, capacitando mais de 170 servidores(as), colaboradores(as) e terceirizados(as) do Poder Judiciário para atuação em situações de emergência, com foco na prevenção e no combate a princípios de incêndio.
Ofertado no formato híbrido, o curso atendeu a comarcas de diferentes regiões do Estado, com uma carga horária que combinou conteúdo teórico e práticas supervisionadas. A matriz curricular incluiu orientações sobre o uso correto de extintores, primeiros socorros, plano de abandono de edificação, entre outros temas essenciais à construção de uma cultura institucional de segurança.
A formação contou com o envolvimento direto de instrutores do Corpo de Bombeiros Militar, que ressaltaram a relevância estratégica do curso para a segurança das unidades do Judiciário.
O 3º Sargento Tonaco, bombeiro militar atuante na Assessoria Militar (ASMIL/TJTO) e um dos instrutores das turmas realizadas ao longo do ano, ressaltou que a formação de brigadistas representa mais do que um requisito legal - trata-se de uma medida estratégica de proteção coletiva, que fortalece a capacidade de resposta das unidades judiciais frente a situações críticas.
“A formação proporcionou aos(às) servidores(as) conhecimentos essenciais para a preservação de vidas e para a proteção do patrimônio institucional, reforçando a segurança de todos(as) que utilizam esses espaços. [...] Essa preparação atende às exigências da Lei Estadual nº 3.798, de 2021, e à Norma Técnica nº 12 do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, configurando um passo importante para o cumprimento das responsabilidades legais da instituição”, explicou.
Já o 3º Sargento Lynneker, também bombeiro militar lotado na Asmil, compartilhou uma perspectiva marcada pela vivência em sala de aula e nos exercícios práticos. Atuando diretamente na condução das turmas, ele observou o nível de participação e de comprometimento por parte dos(as) alunos(as), o que, segundo o instrutor, evidencia a maturidade institucional do Poder Judiciário no que diz respeito à cultura de prevenção e de autoproteção.
“Conduzir estas turmas nunca foi apenas cumprir protocolos; foi também garantir que servidores(as), colaboradores(as) e terceirizados(as) se tornassem agentes de segurança competentes e conscientes, e vejo que foi plenamente atingido esse objetivo. Vimos a teoria ganhar vida nos nossos exercícios práticos. E esse conhecimento no ambiente de trabalho é o pilar da nossa segurança coletiva”, afirmou.