MORAL IMPERIALISM AND CHILDREN’S AUTONOMY IN CLINICAL TRIALS FOR COVID-19
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Moral Imperialism. Colonization of Knowledge. Biopolitics, Child Autonomy. Covid-19.

How to Cite

Assis de Abreu, K. (2024). MORAL IMPERIALISM AND CHILDREN’S AUTONOMY IN CLINICAL TRIALS FOR COVID-19. ESMAT Magazine, 15(26), 139–166. https://doi.org/10.29327/270098.15.26-7

Abstract

This research consists of an unprecedented documentary analysis that aimed to analyze the process of moral and legal imperialism of the European Union and the United States on the Brazilian population regarding bioethical principles, especially from the perspective of children's autonomy. For theoretical contextualization, the phenomenon of autonomy was discussed from a Western biopolitical perspective, identifying the main normative and political influences in Brazil. It concludes by the need for decolonization, with the implementation of the Bioethics of Intervention and Bioethics of Protection, as a bet for a post-Western reality that is fair and appropriate to the Brazilian reality, as well as greater biopolitical participation of infants.
https://doi.org/10.29327/270098.15.26-7
PDF (Português (Brasil))

References

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução: Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Adendo integrado ao ICH E6(R1): guia de boas práticas clínicas E6(r2). Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2019.

ARENDT, Hanna. A condição humana. Tradução: Roberto Raposo. 7ª ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, p. 37.

BEAUCHAMP, Tom L.; CHILDRESS, James F. Princípios da ética biomédica. 2ª ed. São Paulo: Ed.Loyola, 2011.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; 2004.

BOYLE, Danny. Charlie Gard dies: Baby’s life-support withdrawn in hospice as parents ‘denied final wish’. TheTelegraph, Londres, 28 jul. 2017. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/news/2017/07/28/charlie-gard-dies-babyslife-supportwithdrawn-hospice-parents/. Acesso em: 9 jun. 2017.

CAPLAN, Arthur. Is it sound public policy to let the terminally ill access experimental medical innovations? The American Journal of Bioethics, [s.l.], v. 7, n. 6, p. 1-3, 2007.

DUARTE, André. Heidegger, filósofo da essência da técnica moderna. In: DUARTE, A. Vidas em risco: crítica do presente em Heidegger, Arendt e Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. p. 121-160.

DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes. 2000.

FANON, Frantz. Los condenados de la tierra. México: Fondo de Cultura Económica. 1963.

FIOCRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente. 2ª ed. 21 Set., 2021. Disponível em:

<https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/covid-19-e-saude-dacrianca-e-do-adolescente-segunda-edicao/>. Acesso em: 6 nov. 2021.

FOUCAULT. História da sexualidade. Vol. 1 – A vontade de saber. Tradução Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A Guilhon Albuquerque. 9ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

GARRAFA, Volnei et al. Between the needy and the greedy: the quest for a just and fair ethics of clinical research. Journal of Medical Ethics, [s.l.], v. 36, n. 8, p. 500504, 2010.

GARRAFA, Volnei. Da bioética de princípios a uma bioética interventiva. Revista Bioética, [s.l.], v. 13, n. 1, p. 125-34, 2005.

GARRAFA, Volnei. Imperialismo ético (verbete). In: Tealdi JC, editor. Diccionário latinoamericano de bioética. Bogotá: Unibiblos/Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura in press, 2008.

GARRAFA, Volnei; PRADO Mauro Machado. Mudanças na Declaração de

Helsinki: fundamentalismo econômico, imperialismo ético e controle social. Cad Saúde Pública. 2001. p. 1.489-96.

GARRAFA, Volnei; PORTO, D., Intervention Bioethics: a proposal for peripheral countries in a context of power and injustice. Bioethics, 17 ed., p. 399- 416, 2003.

GAVI. Gavi's partnership model. 2021. Disponível em:

http://www.gavi.org/about/gavispartnership-model/. Acesso em: 22 jul. 2021.

HOMMA, Akira et al. Atualização em vacinas, imunizações e inovação tecnológica. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, [s.l.], v. 16, n. 2, p. 445-458, 2011.

HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão [1947]. Trad. br. Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Centauro, 2002.

KOTTOW, Miguel. Bioética de protección. In: Tealdi JC, organizador. Diccionario latinoamericano de bioética. Bogotá: UNESCO. Red Latinoamericana y del Caribe de Bioética. Universidad Nacional de Colombia. 2008. p. 165-167.

LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

NOVARTIS. Novartis compromete-se a doar medicamento para apoiar a resposta global à COVID-19. Norvartis, 2021. Disponível em:

https://www.novartis.com.br/novartis-compromete-se-doar-medicamento-para-apoiarresposta-global-COVID-19. Acesso em: 13 mar. 2021.

OBE, Brigid Inder. Foreword. In: BERGSMO, Moren; KALECK, Wolfganf; HLAING, Kyaw Yin. Colonial Wrongs and Access to International Law. Brussels: Torkel Opsahl Academic EPublisher, 2020. p. XVII-XXI.

OLIVEIRA, Marcos de Jesus; OSMAN, Elzahra Mohamed Radwan Omar.

contribuições latino-americanas para uma bioética em perspectiva decolonial. Revista Bioética, [s.l.], v. 25, n. 1, p. 52-60, 2017.

RESNIK, David. The ethics of HIV research in developing nations. Bioethics. 1998. p. 286-306.

ROQUE, Margarida Abenta. Disposições Biopolíticas na Atualidade Ocidental. 2016. 250f. Dissertação (Dissertação de Doutoramento em Filosofia) - Universidade Nova de Lisboa. Lisboa, 2016.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emile or, on education. Trad. Barbara Foxley. Auckland: The floating press, 2009.

RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. A vida humana e o estado de exceção: a tentação totalitária do controle biopolítico. In: DORNELLES, João Ricardo Wanderley; GRAZIANO SOBRINHO, Sergio Francisco Carlos (Orgs.). Estado, política e direito: políticas públicas e direitos humanos. V. 2. Criciúma, SC: UNESC, 2011, p. 27-51.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2013.

SARMENTO, Manuel Jacinto et al. Políticas públicas e participação infantil.

Educação, Sociedade & Culturas, n. 25, 2007, p. 183-206. Disponível em: <http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC25/ManuelJacintoSarmento.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2021.

SCHRAMM, Fermin Roland. Bioética para quê? Revista Camiliana de Saúde. 2002; p. 14-21.

SENADO FEDERAL. Relatório da CPI. Disponível em

https://drive.google.com/file/d/1wyq0Lwe0a6mLRz1a4xKqdpjarIWTDXPj/view

Acesso em: 2 dez. 2021.

UNICEF. Impactos primários e secundários da COVID em crianças e adolescentes. 2ª rodada. 2020. Disponível em https://www.unicef.org/brazil/media/11996/file/apresentacao_segundarodada_pesquisa_impactos-primarios-secundarios-covid-19-criancasadolescentes.pdf Acesso em: 21 fev. 2022.

WETTERNICK, Ernani Miguel Lacerda. Alcances e limites do principialismo em bioética clínica. 2006. 214 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 ESMAT Magazine