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Domestic violence against women is a historical issue, within global reach and that does not choose the origin of its victims, it could be from any class, education, profession, ethnicity, among other socioeconomic attributes. In this work, we approach the phenomenon as a result of a culturally established patriarchal gender order that over time has subordinated women to male power, placing them in an oppression and violence situation. A total of 251 lawsuits, filed from 2018 to 2021, at the Court of Domestic and Family Violence against Women in the city of Palmas (JVDFM), Tocantins capital. They were analyzed at random. An intersectional approach was used where gender, race and class were considered as hierarchical factors that demonstrate how women are not a universal category. The objective was to identify if there is a predominant victims profile who report, or who do not report and, with that, contribute to the directions of police and judicial actions in the face of domestic violence against women for the public where the aggressions are most manifested in the aforementioned County. It was observed that there was a predominant profile related to social and economic issues in which women who are at the bottom of the social pyramid also lack to be helped by those who have already reached better positions within this hierarchy.References
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