Oficinas promovem reflexões importantes e de enfrentamento sobre discriminação racial, sexual e de gênero

Foto: Hodirley Canguçu

Dando continuidade à programação da III Semana do Judiciário de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação em todas as suas formas, desta vez na sede da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), foram realizadas, na manhã desta quarta-feira (8/5), três oficinas temáticas que focaram nos debates relacionados à discriminação racial, diversidade sexual e de gênero.

Oficina 1

Ministrada pelo professor Leandro Ferreira da Silva, a Oficina 1 abriu espaços para o aprendizado sobre os conceitos e paradigmas ligados à discriminação racial. Abordando de forma expositivo-dialogada, Leandro desenvolveu como identificar as diferentes formas de manifestação do racismo na sociedade, desde o racismo institucionalizado até o interpessoal e internalizado.

Oficina 2

Já a Oficina 2, conduzida pela professora Lucrecia Borges Barbosa, abordou a discriminação de diversidade sexual. Especificamente, dialogou sobre os caminhos para a inclusão na contemporaneidade, além de falar sobre o processo de desconstrução de pré-conceitos em relação à comunidade LGBTQIA+ e a importância da compreensão do papel do Direito e da Jurisprudência no enfrentamento às violências sofridas pela comunidade.

Oficina 3

Os professores Emilleny Souza e Carlos Mendes Rosa ministraram a Oficina 3 sobre discriminação de gênero. Durante suas apresentações, definiram os tipos de assédio moral; o que caracteriza o assédio moral, com exemplos práticos; o que é discriminação por gênero?; estereótipos e preconceitos de gênero, e como eles se manifestam no ambiente de trabalho.

Esta atividade em específico teve como objetivo desenvolver métricas e procedimentos para medir a efetividade das políticas de prevenção ao assédio moral e à discriminação por gênero e promover melhoria contínua ao criar um processo de feedback para garantir a melhoria das práticas e políticas relacionadas ao assédio moral e à discriminação por gênero.

“Como coordenadora da oficina com o tema gênero, eu agradeço ao Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins pela oportunidade de abordarmos um tema tão caro e importante para a saúde e a qualidade das relações institucionais e pessoais daqueles que compõem o judiciário tocantinense. Uma vida profissional não se separa da vida pessoal, ambas impactam de forma mútua nesse ser humano que, independente do avanço da tecnologia, é o que há de mais sagrado, de mais essencial para que possamos servir à sociedade em suas dores e necessidades”, comentou a coordenadora da Comissão Gestora de Equidade de Gênero e Racial do Judiciário Tocantinense, a juíza Rosa Maria Gazire Rossi.

Rosa Maria, que também atuou como coordenadora da Oficina, acrescentou:

Foi um momento de muita aprendizagem, com duas pessoas extremamente qualificadas que nos trouxeram reflexões profundas sobre nossos problemas atuais, mas também respostas e possíveis tomadas de decisões para que possamos avançar nessa política pública de equidade de gênero e equidade racial.

Também atuaram como coordenadores das Oficinas Janivaldo Ribeiro Nunes (Oficina 1) e Gustavo Mendes dos Santos Póvoa (Oficina 2).

A programação da III Semana do Judiciário de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação em todas as suas formas segue até sexta-feira (10 de maio). Clique aqui para mais informações sobre o restante das atividades a serem realizadas.


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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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