INTERNATIONAL LEGAL COOPERATION IN CRIMINAL MATTERS IN THE INVESTIGATION OF ECONOMIC CRIMES: THE DANGERS OF THE INFORMAL DIRECT ASSISTANCE AND THE VIOLATION OF FUNDAMENTAL RIGHTS
PDF (Português (Brasil))

Keywords

International Legal Cooperation in Criminal Matters
Informal Assistance
Broad Defense
Parity of Weapons
Constitutional Criminal Procedure

How to Cite

Macedo de Miranda, B., da Silva Maia da Cunha, B. A., & Guerra de Medeiros , P. P. (2024). INTERNATIONAL LEGAL COOPERATION IN CRIMINAL MATTERS IN THE INVESTIGATION OF ECONOMIC CRIMES: THE DANGERS OF THE INFORMAL DIRECT ASSISTANCE AND THE VIOLATION OF FUNDAMENTAL RIGHTS. ESMAT Magazine, 16(28), 15–31. https://doi.org/10.29327/270098.16.28-13

Abstract

International legal cooperation in criminal matters must be mediated by the Ministry of Justice and Public Security, which is the central authority responsible for processing requests to foreign authorities. Meanwhile, informal requests for international legal cooperation in criminal matters by the Brazilian authorities have been increasing, especially in the investigation of economic crimes, through the adoption of informal direct assistance practices, with non-compliance with official procedures, in violation of international treaties and without the intermediation of the Ministry of Justice and Public Security. This article starts from the concrete situation of informal direct aid for a more theoretical discussion on Constitution, Democracy, and Rule of Law. This essay aims to show that, in criminal matters, international legal assistance between countries cannot overrun official and formal procedures, nor exceed the limits of respect for the rights and guarantees of the individual from the perspective of a model guided by the Federal Constitution of 1988. Thus, the question of this research is: What are the dangers of informal direct assistance in criminal matters? In view of this problem, the present work will develop a critical analysis of active direct aid in Brazil, from the perspective of a model of criminal procedure guided by the constitution and marked by fundamental rights and individual guarantees. To carry out this analysis, we initially start from a concrete analysis of international legal cooperation in Brazil, outlining the preliminary concepts for understanding the subject, developing the formal assumptions of direct aid and its difference from informal aid. In a second step, a more theoretical analysis will be made on the risks of violation of the rights and fundamental guarantees of broad defense, prohibition of illegal evidence, and parity of arms in criminal proceedings. The methodology used in the work is based on a qualitative approach to the problem, through bibliographical research and document analysis, proper to this type of research in Law, with a focus on the analysis of the legal validity of informal assistance in international legal cooperation in criminal matters.
https://doi.org/10.29327/270098.16.28-13
PDF (Português (Brasil))

References

ANSELMO, Márcio Adriano. Lavagem de dinheiro e cooperação internacional. São Paulo: Saraiva, 2013.

ARAÚJO, Nádia de. A importância da cooperação jurídica internacional para a atuação do Estado brasileiro no plano interno e internacional. Manual de cooperação jurídica internacional e recuperação de ativos. Brasília: Secretaria Nacional de Justiça, 2008.

ARAÚJO, Nádia. Cooperação Jurídica Internacional no Superior Tribunal de Justiça. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. p. 12.

BARROSO, Luís Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo da maioria. Revista Brasileira de Políticas Públicas. Vol. 5, UNICEUB, 2015.

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal: eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BRASIL. Cartilha: Cooperação Jurídica Internacional em matéria Penal. Brasília: Ministério da Justiça, 2014. Disponível em: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/drci/publicacoes/manuais/cooperacao-juridica-internacional-em-materia-penal/cartilha-penal-09-10-14-1.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.

BRASIL. Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2024. Disponível em: file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/Termo%20Aditivo%20Brasil-Fran%C3%A7a%20PORT.pdf. Acesso em: 16 abr. 2024.

CERVINI, Raúl; TAVARES, Juarez. Princípios de cooperação judicial penal internacional no protocolo do Mercosul. São Paulo: RT, 2000.

FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

FERRAJOLI, Luigi. Garantismo y Defensa Penal – sobre la defensa pública. Revista das Defensorias Públicas do Mercosul (REDPO), Brasília, n. 1, p. 10-11, 2010.

GIACOMOLLI, José Nereu. O devido processo penal. São Paulo: Editora Atlas, 2016.

GIACOMOLLI, Nereu José; SANTOS, Laura Rodrigues dos. Cooperação Jurídica Internacional em matéria criminal: autoridades centrais, das rogatórias ao auxílio direto. Revista de Estudos Criminais, [s.l.], ano X, n. 46, jul./set. 2012.

GRINOVER, Ada Pelegrini. Processo penal transnacional: linhas evolutivas e garantias processuais. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, n. 9, p. 40-83, 1995.

GROSSI, Viviane Ceolin Dallasta Del. A defesa na cooperação jurídica internacional penal. 2014. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014, p. 245.

LOPES JÚNIOR, Aury. (Re)pensando os sistemas processuais em democracia: a estafa do tradicional problema inquisitório x acusatório. Boletim do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Rio de Janeiro, ano 21, n. 251, p. 5-6, out. 2013.

LOULA, Maria Rosa Guimarães. Auxílio Direto – novo Instrumento de Cooperação Jurídica Internacional Civil. Belo Horizonte: Fórum, 2010, p. 66.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. 2008. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

MILTON, Fornazari Junior. Cooperação Jurídica Internacional: auxílio direto em matéria penal. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal de Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948. Paris: ONU, 1948. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/human-rights/universal-declaration/translations/portuguese?LangID=por. Acesso em: 1º jul. 2023.

OTERO, Rafaela Azevedo de. Cooperações internacionais para fins penais: um estudo contemporâneo sobre a produção e uso de provas oriundas de cooperações internacionais. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2022.

PINTO, Felipe Martins; BRENER, Paula. Problemas do auxílio direto informal em matéria penal: um desafio para o Direito Penal Econômico. Revista Delictae, Vol. 6, Nº 11, 2021, p. 314-338.

SILVA, Arício Vieira da; MERIDA, Carol. Provas obtidas por cooperação internacional no combate às organizações criminosas: procedimentos, formas e a receptividade no processo penal brasileiro. Cadernos de Direito Actual, La Rioja, n. 10, p. 223-244, 2018.

STJ – Superior Tribunal de Justiça (1ª Turma). Mandado de Segurança n. 26.627-DF Constitucional. Processual Civil. Administrativo. Mandado de Segurança. Decreto 3.810/2001. Pretensão de acesso a informações e documentos concernentes a atos de Cooperação Jurídica Internacional entre o Brasil e os Estados Unidos no âmbito da Operação Criminal Lava Jato [...]. Impetrante: Luiz Inácio Lula da Silva. Impetrado: Ministro da Justiça e Segurança Pública. Relator: Min. Sérgio Kukina. DJe, 9/3/2022. Disponível em: https://trilhante.com.br/curso/metodologia/aula/abnt-referencias-legislacao-e-jurisprudencia. Acesso em: 5 out. 2023.

STJ – Superior Tribunal de Justiça. Recurso Ordinário em Habeas Corpus – RHC 97.334/RJ. Recurso ordinário em habeas corpus. Cooperação Jurídica Internacional. Carta rogatória e auxílio Direto. Definição. Caso concreto. Existência de decisão judicial estrangeira. Imprescindibilidade do Exequatur. Recurso provido. Recorrente: VCL. Recorrido: Ministério Público Federal. Rel.: Min. Laurita Vaz. Sexta Turma. DJe: 22/5/2020.

TUCCI, Rogério Lauria. Direitos e garantias individuais no processo penal brasileiro. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

VIEIRA, Oscar Vilhena. A desigualdade e a subversão do Estado de Direito. SUR Revista Internacional de Direitos Humanos, Número 6, Ano 4, 2007, p. 28-51.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 ESMAT Magazine