Inserida no processo de atualização digital, foi apresentada na última segunda-feira (15/4) à equipe da área de Admissibilidade do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) a utilização da plataforma que utiliza a Inteligência Artificial Generativa (IAG) para analisar a admissibilidade de recursos constitucionais, especiais e extraordinários. Esse projeto, que também conta com o suporte da startup Taqui, formada por pesquisadores(as) do grupo de pesquisa SmartCitiesBR, da USP, destaca-se como um marco no uso responsável e inovador da IA Generativa no Sistema Judiciário brasileiro.
Durante a apresentação, foram exemplificadas as funcionalidades recém-incorporadas da IAG SARA, bem como os ajustes implementados até o momento. Também foram discutidos métodos para a validação e os processos para aperfeiçoamento contínuo do sistema. Como próximos passos, segue aperfeiçoamento da IAG, que é um processo contínuo para que o apoio à realização das tarefas atenda à dinâmica e promova a adaptabilidade necessária ante a dinâmica da avaliação dos documentos e cenários externos do Judiciário, além das tratativas para validação, teste e integrações de sistemas para que a experiência seja efetiva, responsável e de acordo com a legalidade e as normas do Tribunal.
Sobre a plataforma
A plataforma apresentada não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas também uma iniciativa que reflete o compromisso da academia e do judiciário com a ética, a eficiência e a transparência no uso das IAs Generativas. Utilizando avançados algoritmos, a plataforma é capaz de processar uma vasta gama de documentos judiciais – desde petições e intimações até certidões e acórdãos. A tecnologia demonstrou uma capacidade notável de gerar, de forma automática segura e precisa, resumos, relatórios, despachos e minutas detalhadas que incluem fatos relevantes, fundamentos jurídicos, minutas de decisões, além de razões de recursos.
