O papel do(a) professor(a) já mudou

Foto: Hodirley Canguçu

Como será o papel do(a) professor(a) nos próximos anos? Essa pergunta não cabe mais ao futuro. Já está entre nós. Em um cenário de transformações rápidas sociais, tecnológicas e educacionais –, a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) deu início, nessa quinta-feira (24/4), às atividades presenciais da Pós-Graduação Lato Sensu em Inovações Educacionais para a Prática Docente. 

Ministrado pela professora Lily Sany Silva Leite, o primeiro módulo, que integra a proposta híbrida do curso, teve como foco os ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. A partir de metodologias ativas e da abordagem da sala de aula invertida, os(as) pós-graduandos(as) foram convidados(as) a experimentar novas formas de ensinar e aprender repensando o papel do(a) docente diante da inteligência artificial, as possibilidades da tutoria online, a construção de vínculos em contextos híbridos e o uso da tecnologia como aliada da humanização.

“Essa turma é riquíssima. Temos pessoas de várias áreas do conhecimento, servidores(as) do Judiciário e de órgãos parceiros, todos(as) muito engajados(as). Foi um início animador, com trocas potentes”, destacou a professora Lily.

Com início online em 7 de abril, a pós-graduação tem carga horária de 360 horas e duração até setembro de 2026. A formação, com coordenação composta pelo juiz Wellington Magalhães e pela pedagoga e mestra em Linguística Denise Sodré Dorjó, reúne magistrados(as), servidores(as) do Poder Judiciário Tocantinense e profissionais de instituições como o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Tribunal de Contas e a Justiça Federal.

“A proposta nasceu do desejo institucional de fortalecer a atuação pedagógica com foco em metodologias ativas, inovação curricular e tecnologias aplicadas à aprendizagem. O compromisso da Esmat é formar profissionais que pensem a educação como ferramenta de transformação. Isso exige sensibilidade, mas também técnica, escuta ativa, disposição ao novo e abertura para revisitar velhas certezas”, pontuou o magistrado Wellington.

“Com foco na excelência da prática docente, a Esmat desenvolveu cuidadosamente esta pós-graduação para oferecer aos(às) nossos(as) magistrados(as) e servidores(as) ferramentas e reflexões que realmente farão a diferença em sua atuação como educadores(as). É muito bom vê-los(as) iniciando esta jornada, e tenho certeza de que a troca de experiências e o contato com nossos(as) professores(as) especialistas em metodologias ativas trarão muitos frutos para a prática de cada um(a)”, reforçou Denise.

Mais do que um percurso teórico, a pós-graduação almeja ser um laboratório de práticas formativas, com conteúdos que vão desde a avaliação mediada por IA até a produção de videoaulas, ensino híbrido e aprendizagem baseada em projetos. É um convite à experimentação, à escuta e à reconstrução do próprio fazer docente.

Durante uma das dinâmicas, o advogado e pós-graduando George Oliveira, diretor administrativo da Escola Superior de Advocacia do Tocantins, comentou com bom humor o espírito da formação ao afirmar que

“a Esmat, a nossa Harvard do Tocantins, já está caminhando nessa perspectiva futurística, com essa pós e com suas capacitações em inteligência artificial”.


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