“Uma justiça mais eficiente depende de gestão”, afirma juiz federal durante 1º Encope

A programação do 1º Encontro de Juízes(as) Corregedores(as) Permanentes e a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Tocantins, Encope, segue nesta sexta-feira (3/9) debatendo a importância da gestão profissional por parte de juízes e juízas. Durante o período da manhã o tema foi debatido no painel Gestão Cartorária, Papel e Dilemas do Juiz Corregedor Permanente, ministrado pelo juiz Federal Carlos Henrique Borlido Haddad, que afirmou “uma Justiça mais eficiente depende de gestão”, ao reforçar que todo magistrado, independente de função administrativa, é um gestor público.

Sobre liderança de equipe, outro fator fundamental da gestão, Haddad falou sobre a importância de uma comunicação fluida, muitas vezes aprendendo a ceder para que iniciativas prosperem. “Engajamento é muito importante, é preciso dar autonomia, responsabilidade aos colaboradores, além de elogiar e celebrar as conquistas, os resultados são sempre maiores”, explicou o palestrante ao parabenizar a Corregedoria pela iniciativa de buscar capacitar os magistrados. O painel foi coordenado pelo juiz Eustáquio de Melo, moderando as dúvidas dos demais juízes participantes.

A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe agradeceu a colaboração do juiz Carlos Haddad, que também é professor do curso Gestão de Varas, realizado pela Corregedoria em parceria com a Escola Superior da Magistratura. “Temos muito que aprender no campo da gestão, mas vejo que estamos no caminho certo. Aproveito para incentivar a todos os juízes que participem do curso”.

Perfil juiz Carlos Haddad

Doutor Carlos Henrique Borlido Haddad Síntese do Currículo Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito da UFMG (1995), mestrado (1999) e doutorado (2003) em Ciências Penais pela Universidade de Michigan, Estados Unidos. Atualmente é Juiz Federal - Justiça Federal Seção Judiciária de Minas Gerais - e Professor Adjunto da Faculdade de Direito da UFMG. Tem experiência na área de Direito com ênfase em Direito e Processo Penal. Atua também nas áreas de Administração da Justiça, com enfoque em técnicas de aceleração processual e gestão de processos, e de Formação de Juízes, certificado pela (École Nationale de La Magistrature), escola nacional da Magistratura na França.

Atividade Correicional

Ainda pela manhã o painel Atividade Correicional e Pós-correicional trouxe aos participantes a nova estrutura da Corregedoria-Geral da Justiça. Ao abrir o painel a desembargadora Etelvina Maria Felipe ressaltou a importância da continuidade das gestões da Corregedoria. “O novo regimento interno da CGJUS é resultado de muitas gestões, desde a do desembargador Eurípedes Lamounier que iniciou os trabalhos dessa reorganização. Hoje temos uma coordenadoria de Correição, Planejamento e Aprimoramento da 1ª Instância (Ceplan), com uma estrutura organizacional aperfeiçoada”.

O painel foi apresentado pela juíza auxiliar da Corregedoria, Rosa Maria Gazire Rossi, que explanou sobre a evolução do processo de correições na Justiça Tocantinense. A magistrada apresentou a equipe que atua nas correições e colocou a unidade à disposição de todos.

A coordenadora da Ceplan, Lilian Carvalho falou sobre as atribuições da unidade de correição, que possui quatro divisões:

I - Divisão de Correição e Inspeção;

II - Divisão de Monitoramento Pós-correcional;

III - Divisão de Monitoramento de Metas e Indicadores;

IV - Divisão de Suporte ao Planejamento e à Gestão.

A equipe é composta por Michele Romero, Célia Regina, Maristela Rezende, Leidjane Fortunato, Vânia Ferreira, Ketlen Cruz, Fernanda Alcântara e Rogério Bertini.

A coordenação do painel foi realizada pelo juiz Cledson José Dias Nunes, auxiliando na moderação entre os participantes.

 

Texto: Kézia Reis

Comunicação TJTO


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