Atuação do crime organizado e luta para localizar pessoas desaparecidas na América Latina foram debatidos em evento internacional promovido pelas Nações Unidas

As análises sobre origens e atuações do narcotráfico, o crime organizado, as atividades de corrupção, lavagem de dinheiro, terrorismo, formações de facções criminosas e organizações com estruturas hierárquicas que funcionem em rede na América Latina, como também a ineficiência de atuação do governo do Equador na busca de pessoas desaparecidas foram os assuntos debatidos na tarde do segundo dia do “Primeiro Fórum Latino-Americano sobre Segurança Humana para os Direitos Humanos e XII Congresso Internacional em Direitos Humanos sobre fatores de Promoção Humana e Sustentabilidade”.

Na primeira palestra, ministrada por Myrna Villegas Díaz, a professora do Departamento de Ciências Penais da Faculdade de Direito da Universidade do Chile e oficiala de Projetos do Comitê Permanente da América Latina para Prevenção do Crime (COPLAD), Programa do ILANUD, falou sobre “Segurança e Direitos Humanos na Luta Contra o Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro”.

Já na segunda palestra, o senhor Absalón Campoverde, presidente da Comissão da Assembleia Nacional do Equador para o Atendimento aos Casos de Pessoas Desaparecidas, pai da jovem Juliana Campoverde, que desapareceu, em 2012, na cidade de Quito, Equador, falou sobre a “Contribuição do Parlamento para o Aumento da Segurança Humana na América Latina”. De maneira afetiva, o palestrante lembrou as dificuldades enfrentadas pelas famílias equatorianas e pelas demais famílias latino-americanas que possuem entes desaparecidos em acompanhar e ter notícias de investigações policiais sobre as causas e localização de pessoas desaparecidas.

O evento, que continua nesta quarta-feira (21), é organizado pelo Comitê Permanente da América Latina Sobre Prevenção ao Crime (COPLAD) – Programa do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (ILANUD) –, que tem sede em San Jose, Costa Rica, e como parceiros Internacionais o Colégio Permanente de Diretores das Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM) e a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), por meio do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos (UFT/ESMAT).


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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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