Colaboração Esmat-USP: Professores lançam livro sobre Inteligência Artificial Generativa

Foto: Hodirley Canguçu

Impactando vários setores da sociedade, a Inteligência Artificial vem ocupando espaços importantes não só no Judiciário, mas também no cotidiano de todos(as) os(as) brasileiros(as). O pré-lançamento do livro "Inteligência Artificial Generativa: Desvendando Mitos e Oportunidades", fruto de uma parceria entre a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) e a Universidade de São Paulo (USP), ocorreu na noite desta segunda-feira (6/11) no auditório da Esmat.

A obra, escrita pelos professores doutores da USP Luciano Araújo e Ana Carla Bliacheriene, explora e contextualiza conceitos estruturantes para um conhecimento empreendedor e inovador sobre a Inteligência Artificial Generativa. Durante o Encontro, o desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Esmat, que escreveu o prefácio do livro, destacou o impacto da temática e consequentemente da obra, no Judiciário brasileiro.

"Eu quero parabenizar ambos os professores por essa pequena grande obra que nos traz explicações fundamentais sobre a nossa interatividade com a inteligência artificial, com as máquinas. Esse novo ciclo da existência humana que necessita de uma compreensão maior e de regulação, e que vai gerar certamente muitas soluções para o dia a dia do Poder Judiciário no desenvolvimento de seus processos internos e da prestação jurisdicional", expressou.

Foto: Hodirley Canguçu

"Para nós foi um grande ganho ter iniciado essa relação institucional entre a Esmat e a USP. É uma alegria muito grande, a gente na verdade está fazendo um pré-lançamento aqui em Palmas em homenagem a esta Escola que nos recebeu, esta Escola que teve a coragem de trazer o tema para os(as) seus(suas) servidores(as), e não só de trazer, mas trazer quatro vezes", comentou a doutora Ana Carla.

Em sua fala, a professora elogiou o caráter educativo e comprometido da Esmat em fomentar a pesquisa e o estudo em prol da melhoria da prestação jurisdicional. "Esta Escola teve a grandeza de colocar os(as) desembargadores(as) também para aprender, e tem colocado juízes(as), desembargadores(as) e servidores(as) na sala de aula para aprender sobre inteligência artificial, isso é muito simbólico. (…) Quando chegamos a todas as turmas, vimos a mesma coisa, em servidores(as) e juízes(as), todos os olhos brilhavam. O professor Luciano falou: “este é um lugar que a gente tem de voltar, este é um lugar que a gente tem que investir”. E temos vindo e vamos vir quantas vezes a Esmat necessitar, estaremos aqui para apoiar. E a Universidade de São Paulo estará ao lado do Tribunal em tudo aquilo que for necessário", afirmou.

Foto: Hodirley Canguçu

Para o professor Luciano, o uso da inteligência artificial generativa traz uma série de possibilidades positivas para o Judiciário. "Como a professora Ana Carla comentou, sempre é uma satisfação vir aqui a Palmas. A gente tem encontrado pessoas com uma visão transformadora, que querem realmente construir e fazer diferença. (...) Com essas novas tecnologias, elas vêm como uma transformação muito grande que o tema Inteligência Artificial existe há mais de 80 anos. Esse tipo de IA é o foco do nosso livro, as generativas são mais recentes. Então tudo o que a gente tinha antes era um tipo de abordagem, agora temos um novo tipo que é capaz de lidar com linguagem natural. Isso nos permite dar um salto na construção de soluções. O que o governo mais tem são documentos, tem de estar tudo documentado, tudo registrado etc. É uma dificuldade lidar com isso. Agora, com essas Inteligências Artificiais fica acessível, traz uma série de outras possibilidades. Analisar esses documentos, simplificá-los, torná-los acessíveis. É um poder significativo, e que no Brasil nós não podemos abrir mão dele", explicou.

Ciente das transformações em todas as áreas da sociedade, Luciano frisou a importância dos estudos voltados para a construção de soluções no que tange aos impactos éticos e legais. "Precisamos nos preparar para que a gente construa soluções que estejam preparadas e adaptadas às características locais. Porque uma das questões aqui é que essa inteligência artificial permite personalização, o cuidado com cada indivíduo, cultura, meio, ação. Isso é um potencial grande para a educação, para tratar as pessoas conforme o conhecimento que elas têm", disse.

O Encontro encerrou com uma sessão de autógrafos dos autores.

Foto: Hodirley Canguçu

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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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