Diretor Geral da Esmat participa da reunião de avaliação das ações de educação política do Programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas da Justiça Eleitoral do Tocantins

Lideranças indígenas de todo o Estado estão em Palmas, nesta terça e quarta-feira (5 e 6/4), para a reunião de avaliação das ações de educação política do Programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas da Justiça Eleitoral do Tocantins. Cerca de 40 indígenas estiveram presentes, representando 24 comunidades do Estado.

A abertura do encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (5/4), no auditório do TRE-TO, e contou com a presença do desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT); do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, presidente do TRE-TO; do desembargador Eurípedes Lamounier, vice-presidente e corregedor eleitoral; e do juiz eleitoral Wellington Magalhães, coordenador do programa.

Ressaltando a importância dos valores da diversidade e da inclusão para o fortalecimento da democracia, o presidente do TRE-TO, desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a experiência vivida em ações executadas em aldeias indígenas de Norte a Sul do Estado. “Pude ver pessoalmente a alegria e a receptividade em cada povo visitado. Agora é com essa mesma alegria e hospitalidade que recebemos cada um de vocês aqui na sede da Justiça Eleitoral do Tocantins para juntos realizarmos este evento multicultural e interdisciplinar, que certamente resultará no aprimoramento das ações dirigidas aos indígenas”, destacou.

A participação dos povos originários no processo político também foi incentivada pelo vice-presidente e corregedor eleitoral, desembargador Eurípedes Lamounier. “Uma democracia forte e legítima envolve necessariamente a participação organizada e consistente dos povos indígenas, que podem e devem eleger seus representantes nas Eleições que se avizinham. Espero que, em 2023, eles tenham mais representantes no Poder Legislativo e no Poder Executivo”, declarou.

“Eu fico muito feliz vendo esse projeto se frutificar. Parabenizo o Tribunal Regional Eleitoral e as lideranças indígenas aqui presentes. Vejo muita prosperidade, principalmente no Tocantins, no desenvolvimento de ações políticas e programas que promovam as culturas indígenas, que lhes deem subsistência e possam melhorar as suas vidas a cada dia”, destacou o desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) e presidente do TRE-TO à época do surgimento do programa.

Para o juiz eleitoral Wellington Magalhães, coordenador do programa, além de incentivar a participação dos indígenas na política, o projeto fomenta a inclusão desses povos por parte de todas as instituições e da sociedade. “Queremos que todos os envolvidos no sistema eleitoral possam compreender de forma aberta a importância de dialogar com as comunidades, de respeitar seus costumes e tradições assim como a nossa Constituição prevê quanto à organização política e interna das comunidades indígenas", disse.

Da Ilha do Bananal, o cacique da comunidade Watau, Iwraru Karajá, participou do evento e frisou a importância das ações de educação da Justiça Eleitoral. “Agradeço a Deus, ao doutor Wellington e à equipe da Justiça Eleitoral que vão sempre à nossa ilha, enfrentam lama, para levar conhecimento para a comunidade. E o resultado está saindo, estamos vendo a importância da valorização dos votos indígenas. Na nossa aldeia, o “branco” ainda entra com o dinheiro e pega todas as lideranças e nós acabamos ficando sem apoio no final da história, mas o TRE está lutando e nos explicando sobre o assunto, então um evento como este é muito importante, quero levar o resultado desta reunião para a nossa comunidade”, afirmou.

 

Texto: Gilsiandry Carvalho – ASCOM TRE-TO


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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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