Curso sobre transformação digital promovido pela Esmat reforça cooperação entre instituições públicas

Transformar a cultura digital no Judiciário exige mais que ferramentas, exige visão estratégica, formação qualificada e abertura à mudança. Com essa proposta, a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) concluiu, nesta semana, mais uma edição do curso Transformação Digital no Poder Judiciário, voltado também para, além de magistrados(as) e servidores(as) do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), profissionais de instituições parceiras, como o Tribunal Regional Eleitoral, o Ministério Público e a Defensoria Pública.

Com carga horária de 16 horas-aula, a capacitação é conduzida pelo desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Esmat e presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem). Ao longo dos dois dias (25 e 26 de agosto), os(as) participantes tiveram a oportunidade de refletir criticamente sobre o conceito de transformação digital no setor público e compreender o impacto da IA Generativa, dos sistemas inteligentes e das buscas otimizadas na qualificação da prestação jurisdicional.

Em depoimento, Roberta Maciel, assessora administrativa da Corregedoria Eleitoral do TRE-TO, relatou que a capacitação proporcionou uma experiência formativa relevante, com conteúdos aprofundados e interação dinâmica.

“Como entusiasta da inovação e da tecnologia, já utilizo a Inteligência Artificial desde que se tornou acessível, mas participar do curso de Transformação Digital tem sido uma experiência transformadora. O desembargador Marco Villas Boas trouxe conteúdos de altíssima relevância, abordando conceitos aprofundados e promovendo uma interação dinâmica com a turma. As atividades práticas apresentadas são extremamente úteis e certamente serão aplicadas no dia a dia do meu trabalho no TRE", disse.

Para Ana Carina Souto, coordenadora jurídico-administrativa da Corregedoria Regional Eleitoral, o curso ampliou a compreensão sobre o impacto da inteligência artificial no contexto jurídico e administrativo.

“Participar do curso juntamente com a equipe da Corregedoria Eleitoral foi uma experiência transformadora. Ampliamos nossa visão sobre o futuro ao explorar o impacto da inteligência artificial e sua aplicação prática no âmbito jurídico e administrativo. Foi uma quebra de paradigma que reforça a importância da tecnologia na modernização e eficiência dos processos”, comentou.