CASO PENAL E CONHECIMENTO: LIMITES À VERDADE NO PROCESSO PENAL
PDF

Palavras-chave

Caso Penal
Paradigmas Filosóficos
Verdade
Limites
Sentença

Como Citar

Milanez, B. A. V. (2016). CASO PENAL E CONHECIMENTO: LIMITES À VERDADE NO PROCESSO PENAL. REVISTA ESMAT, 8(10), 129–148. https://doi.org/10.34060/reesmat.v8i10.114

Resumo

O texto trata do caso penal numa perspectiva filosófica a respeito das limitações à obtenção da verdade no processo penal. Sabendo-se que os fatos imputados ao cidadão aportam no processo por meio das provas, busca-se demonstrar que as diversas limitações à atividade probatória impedem que a sentença penal exprima uma verdade absoluta.
https://doi.org/10.34060/reesmat.v8i10.114
PDF

Referências

ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. A contraditoriedade na instrução criminal. Tese de livre docência apresentada junto ao departamento de Direito Processual Penal da FADUSP. São Paulo, 1937.

ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2006.

BACHELARD, Gastón. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. 5ª reimp. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BADARÓ, Gustavo. Processo penal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

BERGSON, Henri. Introdução à metafísica. In: Cartas, conferências e outros escritos (Os Pensadores). Trad. Franklin Leopoldo Silva e Nathanael Caxeiro. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

BUSATO, Paulo César. De magistrados, inquisidores, promotores de justiça e samambaias: um estudo sobre os sujeitos no processo penal em um sistema acusatório. In: Sequência, nº 60, ju. 2010, p. 133-161. (JUNHO OU JULHO?)

CARNELUTTI, Francesco. Principi del processo penale. Napoli: Morano Editore, 1960.

CORBISIER, Roland. Introdução à filosofia. t. II – parte primeira (filosofia grega). 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

CORDERO, Franco. Guida alla procedura penale. Torino: UTET, 1986.

_______. La riforma dell'istruzione penale. In: Rivista italiana di diritto e procedura penale. a. VI (luglio-settembre). Milano: Casa Editrice dott. Antonio Giuffrè, 1963, p. 721-723.

_______. Tre studi sulle prova penale. Milano: Giuffrè Editore, 1963.

COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. A lide e o conteúdo do processo penal. Curitiba: Juruá, 1989.

_______. Dogmática crítica e limites lingüísticos da lei. In: Diálogos constitucionais: direito, neoliberalismo e desenvolvimento em países periféricos. Rio de Janeiro/São Paulo, 2006, p. 77.94.

_______. Instrução criminal: prolegômenos. In: Cadernos jurídicos da OAB/PR. nº 43, ago. 2013, p. 4-6.

_______. Introdução aos princípios gerais do processo penal brasileiro. In: Revista de Estudos Criminais, a. 1, n. 1, Notadez/ITEC, 2001, p. 26-51.

_______. O papel do novo juiz no processo penal. In: COUTINHO, J. N. M. (Org.). Crítica à teoria geral do direito processual penal. Rio de Janeiro/São Paulo: Renovar, 2001, p. 3-55.

DESCARTES, Renè. Discurso do método (Os pensadores). São Paulo: Nova Cultural, 1999.

_______. Meditações (Os pensadores). São Paulo: Nova Cultural, 1999.

DEL VECCHIO, Giorgio. Lições de Filosofia do Direito. 5ª ed. Trad. António José Brandão. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1979.

DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação. São Paulo: Edições Loyola, s.d.

FAZZALARI, Elio. Instituições de direito processual. 1ª ed. Trad. Elaine Nassif. Campinas: Bookseller, 2006.

FERNADES, Antonio Scarance. Processo Penal Constitucional. 7ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 10ª ed. Trad. Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 2008.

_______. Verdade e método II: complementos e índice. 4ª ed. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Editora Vozes, 2009.

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. 20ª ed. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 2004.

GRINOVER, Ada Pellegrini. A iniciativa instrutória do juiz no processo penal acusatório. In: Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Brasília, n. 18, v. 1, jan.-jun., 2005, p. 15-26.

HABERMAS, Jurgen. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. 2ª ed., Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.

HEIDEGGER, Martin. Introdução à filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

_______. Ser e tempo. 3ª ed. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Patrópolis: Vozes,

_______. Sobre a essência da verdade. Trad. Carlos Morujão. Porto: Porto Editora, 1995.

HINTIKKA, Merril B.; HINTIKKA, Jaako. Uma investigação sobre Wittgenstein. Trad. Enid Abreu Dobránsky. Campinas: Papirus, 1994.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Alex Martins. São Paulo: Martin Claret, 2001.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2007.

LAFER, Celso. Prefácio. In: FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 7ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2013.

LUDWIG, Celso Luiz. Para uma filosofia da libertação: paradigmas da filosofia, filosofia da libertação e direito alternativo. Florianópolis: Conceito Editorial, 2006.

MARQUES, José Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. v. I. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1965.

MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. Introdução ao estudo do direito: conceito, objeto, método. Rio de Janeiro: Forense, 1990.

_______. Subsídios para pensar a possibilidade de articular direito e psicanálise. In: Direito e neoliberalismo: elementos para uma leitura interdisciplinar. Curitiba:

EDIBEJ, 1996, p. 19-37.

MARRAFON, Marco Aurélio. Hermenêutica e sistema constitucional: a decisão judicial entre o sentido da estrutura e a estrutura do sentido. Florianópolis: Editora Habitus, 2008.

MARTINS, Rui Cunha. Estado de Direito, evidência e processo: incompatibilidades eletivas. In: Sistema penal e violência: revista eletrônica do programa de pós-graduação em direito da PUC-RS. Porto Alegre, v. 2, n. 1, jan./jun. 2010, p. 84-94.

_______ . O desamor do contraditório: elementos para uma problemática da prova. In: RIBEIRO, Maria Manuela Tavares (Coord.). Outros combates pela história. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010, p. 49-59.

MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. 3ª ed. s.l. Editorial Estampa, 2005.

PLATÃO. Crátilo (ou sobre a justeza dos nomes). Trad. Carlos Alberto Nunes. Pará: Editora Universidade Federal do Pará, 1973.

_______. Fédon (ou da alma). In: Diálogos (Os Pensadores). São Paulo: Novas Cultural, 2004.

ROSA, Alexandre Morais da. Decisão penal: a bricolage de significantes. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

SOLSONA, Gonçal Mayos. Fundamentacion de la metafísica y gnosoelogia del sujeto en Descartes. In: Revista Pensamiento. Madrid. v. 53, nº 205, p. 3-31.

_______. Ilustración y romanticismo: introducción a la polémica entre Kant y Herder. Barcelona, Editorial Herder, 2004.

SOUZA, José Cavalcante de. A reminiscência em Platão: In: Revista Discurso. a. 1, nº 2, 1971, p. 51-66.

STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica Jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do Direito. 7ª ed., rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.

TARUFFO, Michele. La prueba de los hechos. Trad. Jordi Ferrer Beltrán. 2ª ed. Madrid: Editorial Trotta, 2005.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. Trad. M. S. Lourenço. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, s.d.

O autor concede a autorização de publicação do artigo doutrinário na Revista ESMAT e em sua versão eletrônica, caso seja aprovado pela Comissão Editorial.

Os artigos publicados e as referências citadas na Revista ESMAT são de inteira responsabilidade de seus autores.

O autor se compromete ainda a identificar e creditar todos os dados, imagens e referências. Deve também declarar que os materiais apresentados estão livres de direito de autor, não cabendo, portanto, à Revista ESMAT e a seus editores, quaisquer responsabilidades jurídicas.