TV Anhanguera repercute atuação da Esmat com Laboratório de IA pioneiro no Judiciário brasileiro

Foto: Ednan Cavalcanti

O Laboratório Interdisciplinar de Inteligência Artificial da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (LIIARES/Esmat), inaugurado no dia 4 de setembro, em Palmas, ganhou destaque na noite dessa terça-feira (16/9), em reportagem veiculada pelo Jornal Anhanguera 2ª Edição (TV Anhanguera/Globo). A matéria apresentou à comunidade os objetivos do Laboratório, que une inovação, pesquisa e aplicação prática da inteligência artificial no Poder Judiciário Tocantinense.

Durante a entrevista, o diretor geral da Esmat e presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), desembargador Marco Villas Boas, destacou o compromisso da Instituição com a transformação digital.

A criação do LIIARES está regulamentada pela Resolução nº 447, de 2025, que também institui o Comitê Gestor do Laboratório, com membros representantes da magistratura, da comunidade acadêmica, da área técnica e de estudantes vinculados(as) a projetos ativos. O Comitê, coordenado pela desembargadora Angela Issa Haonat, terá sua primeira reunião deliberativa nessa sexta-feira (19/9).

Instalado na sede da Esmat, o Laboratório foi concebido como um ambiente de pesquisa, desenvolvimento e formação voltado à aplicação da Inteligência Artificial (IA) no Sistema de Justiça. A estrutura oferece aos(às) pesquisadores(as) equipamentos de ponta, como impressoras 3D e óculos de realidade aumentada, e fomenta projetos que abrangem desde automação no campo e análise de dados de umidade do solo até monitoramento de padrões de atenção em salas de aula.

Além de fomentar a produção científica, o LIIARES também será um canal de apoio à governança digital do TJTO, alinhando-se às normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como as Resoluções nº 615, de 2025, e nº 332, de 2020.

A seleção de projetos será feita por meio de edital público, conforme os critérios definidos no Capítulo VI da Resolução nº 447, que prevê:

  • Relevância científica, inovação e aplicabilidade no contexto da Justiça;
  • Ênfase em Inteligência Artificial, Direito, Governança e Transformação Digital;
  • Objetivos claros, cronograma viável e metodologia bem definida;
  • Equipe qualificada, com pelo menos um(a) integrante com título de mestre(a);
  • Preferência por vínculos com cursos de pós-graduação lato ou stricto sensu da Esmat ou de instituições parceiras;
  • Plano de divulgação de resultados e impacto institucional.

Os editais para concessão de bolsas de pesquisa serão lançados em breve, contemplando pesquisadores(as) doutores(as), mestres(as), estudantes de pós-graduação e colaboradores(as) técnicos(as), com duração inicial de até 12 meses, prorrogável por igual período. A seleção, acompanhamento e avaliação das bolsas ficará a cargo do Comitê Gestor.

Além da estruturação institucional do LIIARES, iniciativas de pesquisa já foram publicadas. Dois exemplos são os artigos “Inteligência Artificial no Judiciário: análise de desafios e diretrizes a partir do Projeto LIIARES”, publicado na Revista Derecho y Cambio Social (DCS), que analisa o papel estratégico do projeto no contexto da Resolução nº 615, de 2025 do CNJ, destacando os impactos da IA na modernização do Judiciário, nos pilares da eficiência, transparência e acesso à justiça. A pesquisa aponta caminhos promissores para a automação processual, governança algorítmica e atendimento ao público, sem ignorar desafios como explicabilidade, proteção de dados e mitigação de vieses.

E o segundo, “Uso das tecnologias LoRa e Satelital na Agricultura Sustentável”, propõe conexões entre inteligência artificial, justiça climática e políticas públicas de sustentabilidade, com ênfase em dados aplicados ao campo e ao desenvolvimento territorial.

Confira a matéria completa no G1 Tocantins


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