
A capital federal vai sediar, nos dias 23 e 24 de junho, o I Encontro Nacional da Rede de Inteligência do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
O evento em Brasília tem o intuito de consolidar práticas inteligentes e sustentáveis, ampliando o alcance dos centros de inteligência como espaços de articulação, monitoramento e formulação de soluções para demandas de massa ou repetitivas na Justiça.
As inscrições seguem abertas até 9 de junho e podem ser feitas por meio de formulário eletrônico.
O público-alvo é, principalmente, magistrados, magistradas, servidores e servidoras que atuam nos Centros de Inteligência da Justiça Estadual, da Federal e da Trabalhista. O intuito é fortalecer a atuação colaborativa, estratégica e preventiva na Justiça brasileira, alinhada ao compromisso institucional com o diálogo, a inovação e a eficiência na resolução de conflitos.
Além de palestras, são previstas quatro oficinas. A temática Prevenção de Conflitos será ministrada pelas juízas Luciana Yuki (TJDFT) e Raquel Barofaldi (TJPE); e a temática Monitoramento de Demandas pela juíza Mônica Vieira (TJMG) e pelo juiz Jeremias de Melo (TJPB). A oficina Gestão de Precedentes será coordenada pela juíza Márcia Holanda (TJRJ) e pelo juiz Thiago Mesquita (JFCE). Já a oficina Ferramentas Tecnológicas para o Trabalho em Rede terá como coordenadores os juízes Rodrigo Trindade (TRT-4) e João Moura (TJPA). A participação nas oficinas deve ser cadastrada separadamente e é restrita a uma por participante.
Centros de inteligência
A Rede de Inteligência do Poder Judiciário é composta por centros de inteligência criados com a missão de reunir, analisar e disseminar informações estratégicas que apoiem a tomada de decisão dos órgãos judiciais e administrativos, especialmente para a redução de litígios, o combate à litigância de má-fé e a otimização do funcionamento do sistema de justiça. Essas unidades seguem diretrizes previstas na Resolução n. 349/2020 do CNJ, que também instituiu o Centro de Inteligência do Poder Judiciário (CIPJ).