O Programa Permanente de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas da Justiça Eleitoral do Tocantins garantiu ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) o 1º lugar na categoria Cidadania Democrática do II Concurso de Boas Práticas das Escolas Judiciárias Eleitorais (EJEs), promovido pela Escola Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral (EJE-TSE). A divulgação do resultado foi feita na última quarta-feira (30).
O projeto foi coordenado pelo desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), juntamente com o magistrado Wellington Magalhães, e foi realizado juntamente com os povos tradicionais indígenas Apinajé, Awa, Javaé, Karajá, Krahô, Krahô-Kanela, Pankararu, Xambioá e Xerente. Ao todo, 17 projetos foram inscritos na categoria Cidadania Democrática, e as iniciativas foram avaliadas por cinco jurados, que levaram em consideração quatro requisitos: alinhamento estratégico, otimização de recursos, inovação e diversidade e inclusão, sendo que cada critério valia de 1 a 3 pontos.
Com pontuação máxima em todos os itens avaliados por quatro dos cinco jurados, o Programa Permanente do TRE-TO emplacou o 1º lugar com três pontos de diferença do 2º colocado na mesma categoria, alcançando 59 pontos do total de 60. As práticas vencedoras serão apresentadas e premiadas durante o X Encontro Nacional de Escolas Judiciárias Eleitorais (ENEJE), que ocorre em 12 de dezembro de 2022.
