Com foco na valorização da escuta, da diversidade e da saúde mental no ambiente institucional, a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), em parceria com a Diretoria de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), promoveu, na tarde desta quarta-feira (19/11), mais uma iniciativa do projeto Justiça em Diálogo, desta vez com a roda de conversa “Saúde Mental, Gênero e seus Dispositivos”.
A atividade foi realizada em formato virtual e reuniu servidores(as), magistrados(as) e estagiários(as), propondo um espaço de escuta qualificada, troca de saberes e reflexões críticas sobre os efeitos dos dispositivos sociais de gênero na construção subjetiva e na saúde mental de mulheres e de homens.
A roda teve como facilitadora a psicóloga e pesquisadora Valeska Zanello. Em sua fala, contextualizou historicamente o conceito de “gênero”, explicou suas múltiplas camadas e apresentou os chamados “dispositivos de gênero”, como o amoroso, o materno e o da eficácia, que operam socialmente para moldar comportamentos e subjetividades, a partir de estereótipos de feminilidade e de masculinidade.
A iniciativa integra o projeto Justiça em Diálogo, desenvolvido pela Divisão de Projetos e Gestão de Contratos da Diretoria de Gestão de Pessoas (Digep) do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO).
Durante a abertura do evento, a assistente social e chefe da Divisão, Tânia Mara Alves Barbosa, destacou que o projeto vem do diálogo e que seu objetivo é proporcionar reflexões fundamentais em dimensões históricas, filosóficas e sociológicas, com foco no combate ao preconceito, à discriminação e às formas de opressão, valorizando o respeito à diversidade.
A servidora também ressaltou a importância de abordar temas como gênero, feminismo, assédio e saúde mental nos espaços de trabalho, promovendo uma ambiência institucional mais equitativa e acolhedora. Já a diretora da Digep, Paula Jorge Catalan Maia, também participou do encontro e reforçou a relevância da parceria com a Esmat.
“Esse momento dialoga diretamente com nossa política de gestão de pessoas. É uma oportunidade de troca, de escuta generosa, de coragem e aprendizagem mútua. Que todos e todas possam sair daqui mais preparados(as) para lidar com a diversidade humana de forma mais empática e respeitosa”, pontuou.