Caminhos para um sistema educacional restaurativo são discutidos na prática por participantes

Foto: Hodirley Canguçu

A manhã desta sexta-feira (25/8) foi marcada por muito entusiasmo e fortes emoções nas instalações da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), que abriu suas portas para receber as salas temáticas do I Encontro Nacional de Justiça Restaurativa na Educação.

Durante as discussões, uma variedade de diálogos e de experiências enriquecedoras foram desenvolvidas em nove salas distintas. Em seu último dia, o Encontro já deixa marcas perceptíveis nas falas de quem o acompanha. Apesar dos temas variados, todas as salas possuem como foco a busca pela implementação de práticas restaurativas em instituições educacionais, não apenas no estado do Tocantins, mas em todo o País.

Em cada sala temática, uma abordagem didática e participativa foi adotada. Por meio dos círculos de conversa, os(as) participantes tiveram a oportunidade de compartilhar saberes, refletir sobre a amplitude e a profundidade da Justiça Restaurativa no âmbito educacional.

Sala 1

“A (Potencial) Promessa de Justiça Restaurativa na Educação” trouxe visões valiosas da palestrante Kathy Evans, com apoio do facilitador Vitor Ferreira Guimarães Martins. Em depoimento, a advogada Bárbara Ruita Czapski, da Superintendência de Educação de Palmas, apresentou sua perspectiva otimista:

"Tive a oportunidade de participar de alguns ciclos nas escolas estaduais do Tocantins, e isso me deu muita esperança. Não conhecia a Justiça Restaurativa, conheci há pouco tempo e achei incrível. Estou muito esperançosa de que isso possa trazer uma melhoria na convivência dentro e fora das escolas", comentou.

Salas 2 e 3

Eboni Rucker comandou a sala com o tema “Transformando Conflitos em Oportunidades de Crescimento”. Com o suporte da facilitadora Carla Regina Nunes dos Santos Reis, os(as)  participantes exploraram como os conflitos podem ser canalizados para o crescimento coletivo.

Sala: Transformando Conflitos em Oportunidades de Crescimento / Foto: Hodirley Canguçu

O palestrante Leoberto Narciso Brancher e a facilitadora Taynã Nunes Quixabeira dialogaram com mais de 40 participantes sobre a temática “Integrando os Círculos de Construção de Paz à Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”.

Salas 4 e 5

Abordando a conexão entre práticas restaurativas e a educação, e mostrando como essas abordagens podem se complementar para criar um ambiente educacional mais inclusivo, a palestra de Josineide Gadelha Pamplona Medeiros, com apoio da facilitadora Luanna Vargas Silva Labre, teve como norte de discussão a “Justiça Restaurativa e Pedagogia da Autonomia: onde as práticas restaurativas e educativas se encontram?”.

Sala: Justiça Restaurativa e Pedagogia da Autonomia: onde as práticas restaurativas e educativas se encontram? / Foto: Hodirley Canguçu

Egberto de Almeida Penido e Sérgio Leal Mota discutiram como a Justiça Restaurativa pode contribuir para a construção de uma cultura de paz nas instituições de ensino, promovendo valores de respeito e diálogo.

Salas 6 e 7

Catarina de Macedo Nogueira Lima e a facilitadora Maria Silva de Moraes lideraram a sala “A Importância da voluntariedade para Implementação de Projetos de Justiça Restaurativa na Educação”. As discussões giraram em torno da importância da voluntariedade para a implementação bem-sucedida de projetos de Justiça Restaurativa na educação.

Sala: A Importância da voluntariedade para Implementação de Projetos de Justiça Restaurativa na Educação / Foto: Hodirley Canguçu

Com a orientação do juiz Antônio Dantas de Oliveira Junior, e da facilitadora Eliene Diniz da Silva, a temática “Justiça Restaurativa na Prevenção da Evasão Escolar” foi explorada ao discutir as necessidades de desenvolvimento de novas abordagens restaurativas como fator na manutenção do engajamento dos(as) estudantes. 

"Em pleno século XXI é imprescindível que haja uma redução significativa da evasão escolar no Brasil e que se acabe essa ligação direta entre a evasão e a prisão", afirmou o juiz.

Salas 8 e 9

A sala "Plantando Sementes de Justiça: Abordagem Restaurativa na Educação Infantil" foi conduzida por Roberto Portugal Bacelar e pela facilitadora Lorena da Cruz Neves. Com o título “Unindo Vozes e Pertencimentos: Transformando Conflitos Raciais nas Instituições de Ensino”, os(as) participantes desta sala temática discutiram sobre a importância de se abordarem questões raciais de forma construtiva nas instituições educacionais.


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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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