Além de inclusão, esporte se transforma em objetivo de vida para pessoas com deficiência

Na tarde desta quinta-feira (1/12), o público do III Seminário em Comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência conheceu exemplos de histórias que comprovam a importância do esporte para a inclusão e objetivo de vida de pessoas. O evento aconteceu no auditório do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO).

O encontro foi promovido pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Poder Judiciário do Tocantins (CPAI) e a Coordenadoria de Gestão Socioambiental e Responsabilidade Social (Cogersa). A iniciativa foi realizada em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).

Integrantes do Instituto Reviver – Centro de atividade de educação, esporte e cultura para pessoas com deficiência participaram da palestra “A força do esporte na vida de pessoas com deficiência”, com Soraia Maria Tomaz, presidente e fundadora do Instituto. A professora Adriana Magna realizou a mediação do encontro.

“Antes eu não fazia nada. Sofria preconceito porque eu queria ser goleiro. Não tenho movimentos no braço esquerdo, mas defendia. Eu ficava triste com isso. Fiz um teste que a professora viu que eu era mais rápido que todos. Ela me indicou o atletismo. Não queria, mas fui. Entrei e não saí mais”, disse Domingos Ferreira Sousa Silva, que pratica atletismo por meio do Instituto Reviver.

Roberto Silva, também integrante do Instituto, compartilhou sua história durante a palestra. “Sofri um acidente há um ano e meio e hoje sou cadeirante. O projeto deu incentivo para a minha vida. Agora jogo basquete. Encontramos muitas barreiras quando temos alguma deficiência. O projeto é muito bom. Faz com que a gente veja a vida de outra forma”, disse. Maria Flávia Fernandes da Silva, paratleta da natação, também participou. A jovem já tem mais de 100 medalhas.

O projeto

O foco do Instituto Reviver é a inclusão por meio do esporte. Atualmente, no Estado, são 434 pessoas impactadas, entre pessoas beneficiárias e familiares. São seis modalidades (ciclismo, bocha adaptada, natação, atletismo, basquete e tênis de mesa).

Na palestra, Soraia Maria Tomaz apresentou o instituto e suas metas para 2023. Ela destacou os benefícios do esporte para a vida das pessoas com algum tipo de deficiência. Ela informou que a capital terá um Centro de Referência no próximo ano. Clubes e associações podem ser parceiros.

O local terá iniciação esportiva (foco para pessoas com idade entre 8 e 17 anos) para pessoas com deficiência física, intelectual e visual. Outra finalidade é detectar talentos paralímpicos.


Fotos: Rondinelli Ribeiro / Comunicação TJTO

Para mais informações: Núcleo de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (NUFAM) — Telefone: 3218–4408. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


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