
As turmas III e IV do Laboratório Prático de Inteligência Artificial Generativa (IAGen) realizaram suas atividades nos dias 12 e 13 de junho. A capacitação, promovida pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), abordou desde os fundamentos e aplicações da IA no Judiciário até técnicas avançadas de uso e de prática supervisionadas com ferramentas como ChatGPT, Claude, Google AI Studio e outras.
Sob a coordenação do juiz Wellington Magalhães, o curso foi ministrado pelos professores Haroldo Carneiro Leão Sobrinho, Irving William Chaves Holanda e Guilherme Carvalheira, especialistas em Direito Digital e Inteligência Artificial Aplicada.
O professor Irving William Chaves Holanda ressaltou que a capacitação em IA Generativa representa um divisor de águas para magistrados(as), servidores(as) e operadores(as) do Direito.
“A proposta dos Laboratórios vai muito além da simples apresentação de ferramentas. Ela envolve uma mudança de mentalidade, baseada em experimentação, ética, pensamento crítico e domínio técnico – elementos essenciais para uma transição segura e responsável rumo à Justiça 5.0”, disse.
Além de apresentar o potencial da IAGen para otimizar a tramitação processual, automatizar tarefas repetitivas e aprimorar a elaboração de decisões judiciais e sentenças, o curso também abordou a conduta ética no uso dessa tecnologia. O professor Haroldo Carneiro Leão Sobrinho destacou a importância do uso da IA com responsabilidade.
“É essencial que magistrados(as) e servidores(as) dominem tanto suas potencialidades quanto seus limites, garantindo ética, transparência e alinhamento com os princípios do Direito”, afirmou.
O curso está alinhado à Resolução nº 615 do CNJ, de 2025, que orienta o uso da Inteligência Artificial no Poder Judiciário, incluindo expressamente a IA Generativa e garantindo que sua aplicação tenha supervisão humana constante.