A Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) deu início à Formação de Lideranças Femininas nessa quarta-feira (4/12). O curso reúne magistradas e servidoras do Poder Judiciário Tocantinense com um objetivo que vai além da capacitação técnica: construir pontes para a liderança com equidade, propósito e visão de futuro.
Na abertura da capacitação, a desembargadora Ângela Prudente enfatizou a relevância da iniciativa, enquanto Ana Beatriz Pretto, diretora executiva da Esmat, reforçou o papel transformador do projeto.
“Essa iniciativa reforça a importância de fortalecer a cultura da liderança feminina no âmbito jurídico, promovendo a igualdade de oportunidades, o empoderamento e o aperfeiçoamento de competências essenciais para o exercício de funções estratégicas. Além disso, programas como este contribuem para a construção de um ambiente institucional mais inclusivo e representativo”, afirmou.
A formação, coordenada por Ana Carina Mendes Souto, diretora geral do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), dialoga diretamente com a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, uma diretriz do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que busca superar as barreiras históricas que ainda se erguem no caminho de muitas mulheres. Para além de cumprir um papel institucional, o curso surge como um espaço de fortalecimento individual e coletivo, um convite à reflexão e ao protagonismo.
A base metodológica do programa se desdobra numa abordagem híbrida, mesclando workshops presenciais conduzidos pela especialista Simone Murata e atividades assíncronas. Entre os temas trabalhados, destacam-se autoconhecimento, planejamento estratégico de carreira, alta performance emocional e liderança protagonista — competências que ecoam tanto no ambiente jurídico quanto na vida pessoal de cada participante.
Em depoimento, Roberta Maciel, servidora inscrita na capacitação, descreveu suas primeiras impressões com entusiasmo: “a formação vai nos dar acesso a conteúdo, ferramentas e experiências de outras colegas e gestoras, que me ajudarão a inspirar outras pessoas a atuarem de forma colaborativa para melhorar nossos processos de trabalho”, compartilhou.
Até fevereiro de 2025, essas mulheres compartilharão aprendizados, trocarão experiências e juntas construirão um novo capítulo para a história da Justiça Tocantinense. E, quiçá, para além dela.