Escola Judicial de Goiás promove evento sobre Direito e Inteligência Artificial

Foto: Divulgação/Ejug

Para discutir usos, limites, riscos e potencialidades das tecnologias de Inteligência Artificial, a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug) realiza, na próxima segunda-feira (17/11), às 10 horas, no auditório da Instituição, em Goiânia, o evento “Diálogos sobre Direito e Inteligência Artificial”, com foco em temas como Ética, Segurança de Dados, Predição Judicial, Transparência e Responsabilidade

O evento contará com a participação dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), Marco Villas Boas, que é diretor geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) e presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais (Copedem), e do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), Pedro Valls Feu Rosa, que conduzirão reflexões sobre os impactos da Inteligência Artificial no Direito e na atuação do Poder Judiciário.

A atividade é aberta ao público, e as inscrições podem ser feitas pelo linktr.ee/ejugtjgo.

A iniciativa busca fortalecer a capacitação crítica de magistradas, magistrados, servidoras, servidores e demais participantes, alinhada às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Resolução 332, de 2020, e aos objetivos do Programa Justiça 4.0, contribuindo para o avanço da cultura digital no Judiciário Goiano.

No mês de outubro, Decreto Judiciário nº 4.488, de 2025, assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leandro Crispim, instituiu o Laboratório Interinstitucional de Inteligência Artificial da Escola Judicial (LI²A-Ejug), o primeiro Laboratório de IA do TJGO, que será administrado pela Ejug, com o objetivo de desenvolver pesquisa aplicada, inovação tecnológica e capacitação institucional no uso ético e responsável da Inteligência Artificial (IA) no âmbito do Poder Judiciário goiano. 

Em setembro deste ano, como resultado do compromisso do desembargador Marco, a Esmat inaugurou o seu Laboratório Interdisciplinar de Inteligência Artificial (LIIARES). O espaço, primeiro do tipo institucionalizado no âmbito de uma Escola Judicial no Brasil, nasceu com o propósito de impulsionar a pesquisa científica aplicada, a inovação tecnológica e a formação contínua de magistrados(as), servidores(as) e profissionais da Justiça, por meio da Inteligência Artificial. Entre seus objetivos, descritos na Resolução n° 44, de 2025, estão o estímulo à interdisciplinaridade, a formação de redes de pesquisa e a integração de saberes técnicos e jurídicos voltados ao bem comum.

Texto com informações da Ejug / Loren Milhomem.


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