Residentes elogiam experiência no XVII Congresso em Direitos Humanos, destacando a relevância dos minicursos para a prática judiciária

Foto: Ednan Cavalcanti

As salas de aula da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) receberam, na manhã desta quinta-feira (3/10), os(as) inscritos(as) nos minicursos do segundo dia do XVII Congresso Internacional em Direitos Humanos. Entre os temas abordados, um dos destaques foi o Impacto das Novas Tecnologias nos Direitos Humanos, provocando reflexões relevantes no minicurso ministrado pela doutora Liziane Oliveira e pelo doutor Valter Moura do Carmo.

Em outra sala, os professores doutores Marcelo Fantinato (USP) e Marcelo Lisboa (UFT) conduziram o minicurso “Mineração de Processos: a ciência de dados e a ciência de processos”.

Enfatizando o papel da memória na tomada de decisões judiciais e na coleta de provas, o professor doutor Tiago Gagliano explorou essa temática destacando sua importância no contexto jurídico.

Os(As) residentes do Programa de Residência e da Pós-Graduação em Prática Judiciária da Esmat, que estão participando ativamente do Congresso, destacaram a relevância dos minicursos para sua formação. Gustavo André, um dos residentes, elogiou a didática do professor Tiago, ressaltando a oportunidade de participar de um evento desse porte.

"O Congresso está sendo uma experiência maravilhosa, principalmente para nós, residentes, e pela chance de participar pela primeira vez de um evento com palestrantes internacionais. É algo que não tive nem durante a graduação. Estou muito feliz, e minhas expectativas estão altíssimas. O doutor Tiago Gagliano é excelente e explica de uma maneira clara, facilitando nossa compreensão do conteúdo", compartilhou Gustavo.

Denise Beatriz Fernandes Oliveira, também residente, reforçou a importância do Congresso para o Tocantins. “O Congresso já é tradicional no Estado, e esperamos por ele todos os anos, principalmente pela qualidade dos(as) profissionais que vêm ministrar os minicursos e palestras”, destacou. Inscrita no minicurso sobre memória, Denise ressaltou a importância desse tema no contexto jurídico.

"Se analisarmos, a memória deve ser utilizada em todas as áreas do Direito, especialmente em ações familiares e criminais. Trabalhar o emocional das pessoas é fundamental para a humanização das decisões judiciais, que é o foco atual do Judiciário", analisou.

Patrícia Gomes, outra residente, comentou sobre a importância do tema central do Congresso. “Acredito que o tema do Congresso é muito relevante. Embora os direitos humanos sejam frequentemente debatidos, muitas pessoas, mesmo no meio jurídico, não dão a devida atenção. Isso é essencial, especialmente no contexto do conceito de Estado de Coisas Inconstitucional”, afirmou.

Sobre o Congresso

O Congresso Internacional em Direitos Humanos é organizado pelo Programa de Mestrado Profissional e Interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos (PPGPJDH), em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), com o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) e com a Universidade Federal do Tocantins (UFT). Nesta Edição, o tema é “O Estado de Coisas Inconstitucional”, conceito que aborda a violação sistêmica e massiva de direitos fundamentais.

Confira toda programação do Congresso aqui.


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