
Diretores da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) finalizaram nesta sexta-feira, 20 de junho, uma agenda institucional estratégica em São Paulo, com foco no fortalecimento de parcerias educacionais, na promoção da inovação no sistema de Justiça e no diálogo interinstitucional sobre políticas públicas.
Liderada pelo desembargador Marco Villas Boas, diretor-geral da Escola e presidente do Colégio Permanente de Diretores das Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), acompanhado da diretora executiva Ana Beatriz de Oliveira Pretto e do segundo diretor-adjunto, juiz Wellington Magalhães, a equipe interdisciplinar participou do Colóquio “Inteligência Artificial Generativa Ativa e o Poder Judiciário”, realizado na Escola Paulista da Magistratura (EPM) nos dias 16 e 17 de junho. A programação faz parte das atividades do Programa de Pós-Doutorado em Inteligência Artificial aplicada ao Poder Judiciário, desenvolvido em convênio com a Universidade de São Paulo (USP). A programação incluiu apresentações dos projetos de pesquisa em andamento, debates sobre as novas regras de publicação da Capes e uma oficina técnica com a professora Ednéia Silva Santos Rocha (USP) sobre metodologias de revisão bibliográfica no sistema de bibliotecas da universidade.
Na ocasião, o desembargador Marco Villas Boas apresentou o seu projeto de pesquisa de pós-doutoramento "Projeto Hórus: Desenvolvimento de IA Generativa Ativa para Apoio à Decisão Judicial" e o magistrado Wellington Magalhães sua pesquisa intitulada "IA Generativa Aplicada ao Poder Judiciário". Para o diretor geral da Esmat, a implementação de recursos tecnológicos de IA, com as devidas responsabilidades técnicas e éticas vai promover celeridade na prestação jurisdicional no Judiciário brasileiro. “Estamos diante de uma transformação que não é apenas tecnológica, mas epistemológica. Projetos como o Hórus mostram que é possível aliar inteligência artificial, ética judicial e transparência, promovendo uma Justiça mais eficiente e acessível”, afirmou.
IESS
Durante a semana, os representantes da Esmat também participaram de uma reunião técnica com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Na pauta, esteve a proposta de realização de uma nova edição do Congresso Jurídico de Saúde Suplementar, prevista para o segundo semestre de 2025. A articulação visa fomentar o debate técnico e jurídico sobre os desafios da judicialização da saúde e a construção de soluções interinstitucionais a partir de evidências científicas e experiências bem-sucedidas.
Stricto Sensu em rede
A agenda de atividades foi encerrada com a assinatura de um Memorando de Intenções com a Unialfa, voltado à implantação de programas de mestrado e doutorado em regime associativo, com a participação das Escolas Judiciais interessadas em todo o país. A iniciativa visa fortalecer a formação acadêmica de magistrados(as) e servidores(as), ampliando o acesso à pós-graduação stricto sensu no campo do Direito e da Administração Pública. Ainda na sexta-feira, foi celebrado o Termo de Cooperação com a Alfa Educação, em solenidade que reuniu lideranças acadêmicas e institucionais. O objetivo é ampliar o acesso ao ensino jurídico de excelência e consolidar iniciativas inovadoras de formação continuada e transformação digital no âmbito do Poder Judiciário brasileiro.