A segunda edição da Semana de Diálogos sobre Igualdade e Diversidade será realizada nos dias 17 e 18 de novembro. O evento ocorrerá no auditório do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), em formato presencial, com transmissão ao vivo e participação gratuita e aberta ao público. A iniciativa, promovida por meio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), tem carga horária de 8 horas-aula e está com inscrições abertas, que podem ser feitas clicando aqui.
A proposta do evento é promover o diálogo institucional em torno de temas como Igualdade Racial, Diversidade Sexual, Equidade de Gênero, Comunidades Tradicionais e Acessibilidade, alinhando-se às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o fortalecimento dos direitos fundamentais.
A abertura do evento será conduzida pela juíza Renata do Nascimento e Silva, coordenadora da iniciativa, que assina também a primeira palestra com uma reflexão sobre os múltiplos significados da igualdade no contexto do Poder Judiciário e os desafios concretos para sua efetivação no cotidiano institucional. Em depoimento, a juíza destacou que a Semana representa mais que um momento formativo: é um chamado à responsabilidade coletiva.
“A II Semana de Diálogos sobre Igualdade e Diversidade reafirma o compromisso do TJTO com a construção de um Judiciário plural e inclusivo. Com uma programação que abrange igualdade racial, direitos das comunidades tradicionais, equidade de gênero e direitos LGBTQIAPN+, buscamos não apenas sensibilizar, mas também mobilizar para a ação concreta. Trouxemos palestrantes de excelência, incluindo acadêmicos(as renomados(as), magistrados(as) de outros tribunais e, fundamentalmente, representantes das próprias comunidades. Este é um espaço de escuta, aprendizado e transformação”, comentou.
Entre os(as) palestrantes confirmados(as), estão o desembargador João Marcos Buch, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o professor Rodrigo Ednilson, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a educadora indígena Eugislane Karajá, da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e representantes do próprio TJTO, como as servidoras Hyllaine Asevedo e Eva Portugal, além de outras autoridades e especialistas da área.
Peça teatral resgata história de resistência e liberdade
Um dos destaques da programação é a apresentação da peça “Vozes Silenciadas: a luta de Paula por liberdade”, que narra a história real de Paula – mulher negra, escravizada, que, em 1858 (30 anos antes da Lei Áurea), na antiga Comarca de São João da Palma (atual Paranã), ingressou com um pedido de alforria diretamente à Justiça. O espetáculo é uma livre adaptação da petição original, documento histórico preservado e digitalizado pela Esmat.
A programação completa pode ser acessada clicando aqui.
Para mais informações, consulte o edital ou contate o Núcleo de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Nufam) pelo telefone (63) 3142-2525 ou pelo e-mail