Quarto Painel do curso Segurança Pública e Direitos Humanos: Um Olhar Restaurativo discute diálogo e trocas de vivências interdisciplinares

O Quarto Painel do curso Segurança Pública e Direitos Humanos: Um Olhar Restaurativo abordou tópicos referentes à eficiência da integração policial como ideal comum, o uso progressivo e diferenciado da força, os avanços da resposta ao delito de vingança e justiça restaurativa nas audiências de custódia. Os debates do quarto encontro virtual foram mediados pelo juiz auxiliar da presidência do TJTO, Manuel de Faria Reis Neto, que agradeceu a presença dos palestrantes e deu seguimento aos diálogos do dia.

Na primeira palestra, a delegada de Polícia Civil, Milena Santana de Araújo Lima, ressaltou a importância de eventos que discutam a Justiça Restaurativa em todos os aspectos. “O curso é uma possibilidade para compartilhamento de aprendizados e vivências. Assim, cumprimento o idealizador e responsável por este curso, na pessoa do doutor Antônio Dantas. Acredito que seja o primeiro a ter sido realizado no nosso Estado e talvez até no Brasil, já que o curso relaciona segurança pública, direitos humanos e justiça restaurativa de uma forma plural, reunindo profissionais de diversas áreas, abrindo caminhos para que experiências positivas vivenciadas por outros estados e até por outros países possam ser disseminadas e consolidadas aqui no Tocantins", afirmou.

O segundo palestrante, idealizador do curso, juiz Antônio Dantas de Oliveira Junior, parabenizou a primeira palestrante e completou sua fala frisando sobre a necessidade e relevância que a comunicação possui em todas as esferas. "O diálogo constrói pontes importantes para que a gente possa chegar a um resultado satisfatório para todos os envolvidos", comentou.

Na última fala do dia, a juíza Laryssa Copack Muniz, do Tribunal de Justiça do Paraná, versou sobre como as pessoas costumam ter uma ideia equivocada do que querem e do que realmente precisam, "A ideia da justiça restaurativa e a nossa missão é contar, como Estado, aquilo que as pessoas querem, mas não sabem, como é que vou atingir uma sociedade mais pacífica? O melhor jeito para ensinar uma pessoa a viver em sociedade não é tirá-la da sociedade", explicou.

A programação do curso Segurança Pública e Direitos Humanos: Um Olhar Restaurativo segue na próxima terça-feira (20), com o quinto painel virtual. Composto de oito painéis, o curso ocorre por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Esmat, com atividades que promovem a interatividade entre os alunos, por meio de chat e com acesso às palestras e outras ferramentas que auxiliarão no processo de ensino-aprendizagem.

 

 

Texto: Wherbert Araújo – Comunicação Esmat

Colaboração: Francielly Oliveira – Estagiária em Comunicação


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