O terceiro diretor adjunto da Esmat, juiz Wellington Magalhães, representa a Escola, ao lado da servidora Taynã Nunes, do Núcleo de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, no IV Encontro com Diretores e Coordenadores Pedagógicos das Escolas Judiciais e de Magistratura, realizado na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).
O Evento, que teve início na quarta-feira (6/12) e foi finalizado nesta quinta-feira (7/12), teve como objetivos distintos: refletir sobre as avaliações feitas por escolas e por formadores em pesquisa de opinião; discutir o plano anual da Enfam para 2018; apresentar as novas plataformas digitais de gestão da Escola; e discutir propostas normativas.
A iniciativa reuniu aproximadamente 100 participantes e incluiu, pela primeira vez, representantes de escolas judiciais eleitorais, que passaram a trabalhar de forma mais estreita com a Enfam após parceria estabelecida com a Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE).
Pesquisa de opinião
O secretário geral da Enfam, juiz Carl Olav Smith, apresentou os resultados de uma pesquisa de opinião recém-concluída pelo órgão.
Por meio da pesquisa, escolas e formadores puderam avaliar e registrar suas expectativas em relação a tópicos como parcerias, formação de formadores e normatizações, bem como comunicar demandas de apoio da Enfam para ações previamente planejadas.
Segundo Carl Smith, embora a participação tenha sido menor que a desejada, a pesquisa contribuiu para a Enfam identificar pontos deficientes que precisam ser trabalhados. “Nosso objetivo, obviamente, não era nos louvarmos”, disse o dirigente. “A avaliação geral foi positiva, mas há sempre processos de trabalho a serem melhorados”, completou.
Já as expectativas apresentadas pelas escolas judiciais foram consolidadas numa tabela que detalhou os quantitativos de turmas e vagas em cursos, além de ações como reuniões, encontros e seminários passíveis de agendamento em 2018, caso as demandas pudessem ser integralmente atendidas.
Ao avaliar o quadro, o secretário geral da Enfam foi enfático: “Não é um cronograma de trabalho factível para nenhuma escola de governo brasileira”. Carl Smith, então, lançou o desafio de concluir durante o Evento, com o apoio dos participantes, um plano de trabalho exequível para o próximo ano.
Novos sistemas
Após serem apresentados ao planejamento de 2018, os participantes conheceram os novos sistemas informatizados da Enfam. A apresentação foi feita pelo coordenador substituto de Tecnologia de Informação do órgão, Daniel Miranda, que detalhou os três novos módulos do “EducaEnfam” – plataforma online para gestão de Eventos da Escola.
Na oportunidade, Daniel mostrou ao público o sistema de gerenciamento de inscrições de cursos e eventos e o módulo do Banco Nacional de Formadores, que permitirá às escolas localizar profissionais capacitados em todo o Brasil.
Ele detalhou também o sistema de credenciamento de cursos oficiais da Enfam, a ser adotado pelas escolas judiciais a partir de fevereiro do próximo ano.
Depois de esclarecer dúvidas, Daniel assegurou que essa última novidade vai simplificar o trabalho de todos os envolvidos no credenciamento e agilizar o processo. “Será possível visualizar a situação da solicitação feita à Enfam em qualquer ponto do fluxo, acompanhar os andamentos e receber notificações, o que dará maior transparência a todo o ciclo de vida do credenciamento”, explicou.
Grupos de trabalho
Os participantes do Encontro foram divididos em cinco grupos de trabalho, de acordo com critérios regionais. Os grupos ficaram encarregados de tratar de dois temas: a definição do cronograma e das escolas-sede das reuniões regionais de diretores e equipes pedagógicas e das turmas regionais do curso de Formação de Formadores e, por fim, das proposições da Enfam para a normatização das cotas obrigatórias para atuação de formadores certificados em cursos do Programa de Formação de Formadores.
A intenção, segundo a secretária executiva da Enfam, Alessandra Cristina de Jesus Teixeira, foi fazer com que os participantes produzissem consensos capazes de orientar a atuação do órgão nessas questões em 2018.
“Procuramos reunir elementos que nos permitam avançar, até mesmo em novas propostas normativas, em especial quanto à definição das cotas, que deverão ser submetidas à apreciação do Conselho Superior na primeira reunião ordinária do ano que vem”, afirmou.
No encerramento, dois novos grupos de equipes técnicas – o das escolas da Justiça comum e o das escolas eleitorais – trabalharam, separadamente, em temas como ações de coordenação pedagógica, diretrizes de avaliação e credenciamento de curso, entre outras.