A professora doutora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e coordenadora internacional do Congresso em Direitos Humanos, realizado pela Esmat, esteve mais uma vez no Tocantins para importante conferência na VI Edição.
Carla Amado sempre apresenta novidades no âmbito do Direito Ambiental; dessa vez tratou do Direito da Energia. Segundo ela, tema novo na doutrina e na União Europeia.
Em sua apresentação, a professora frisou entre outras coisas que “a pobreza energética sobre a forma de circunscrição dos consumidores é a opção da base da escada energética, ou seja, da biomassa, e tem custos graves para a saúde. Casas onde cozinham e aquecem o ambiente por meio de queima de madeiras acumulam fumo e causam várias doenças respiratórias, mas esse não é o único prejuízo social desse fenômeno. A eletricidade é hoje essencial para o acesso à informação, para leitura e conectividade e subsequente possibilidade de dinamização da participação política para o exercício da atividade profissional e para emancipação das mulheres.”
A professora doutora Carla Amado finalizou ressaltando que “os serviços energéticos ajudam diretamente na satisfação da sociedade, por isso, pode-se afirmar que o acesso a energia é um pré-requisito do desenvolvimento humano.”
Currículo
Foi vice-presidente do Instituto da Cooperação Jurídica da Faculdade de Direito de Lisboa (2006-2014). É membro do Conselho Pedagógico. Leciona nos cursos de Pós-Graduação em Direito do Ambiente, Direito Administrativo e Direito da Energia, em Angola, Moçambique e Brasil. Colabora regularmente em ações de formação no Centro de Estudos Judiciários. Foi professora convidada da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (2007-2013). Foi assessora no Tribunal Constitucional (1998-1999). Tem obras publicadas nas áreas do Direito Administrativo, do Direito Constitucional, do Direito do Ambiente e do Patrimônio Cultural, do Direito da Educação e do Direito da União Europeia.
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