Teve início, nesta segunda-feira (31), a Semana de Sensibilização da Justiça Restaurativa nas Escolas. Neste primeiro dia de atividades, na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) foi realizada uma palestra inicial para que os(as) participantes desenvolvessem uma visão geral da Justiça Restaurativa e como ela pode ser benéfica para a comunidade escolar. Após a palestra, as oficinas estão sendo ministradas pelo magistrado Antônio Dantas de Oliveira Júnior e a servidora Taynã Nunes Quixabeira juntamente com as facilitadoras do CNJ Sabrina Paroli e Paloma Machado Graf.
O Evento faz parte de um projeto ainda maior do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na contextualização do conceito de Justiça Restaurativa, destacando sua abordagem centrada nas pessoas, na reparação e na construção de relacionamentos saudáveis, os(as) palestrantes mostram exemplos práticos da Justiça Restaurativa nas escolas, de modo que o debate fundamenta-se nos desafios enfrentados pela comunidade escolar em relação a conflitos vivenciados cotidianamente e à necessidade de uma abordagem mais inclusiva e participativa.
Sabrina Paroli, psicóloga clínica e social, especialista em Pedagogia Social – FE USP –, e professora facilitadora deste Evento, com dezessete anos de experiência em projetos sociais, atua para a construção e fortalecimento da Justiça Restaurativa no Brasil, desde 2007. Ela, juntamente com a advogada e facilitadora Paloma Machado Graf conduzirão todos(as) os(as) inscritos(as) para a busca por soluções criativas e colaboração mútua para resolver questões e conflitos no ambiente escolar, pela justiça restaurativa. “Nossas palestras são divididas em explanações de 20 minutos e uma roda de conversa com as vivências da prática restaurativa, do que realmente ocorre nas escolas”, disse.
A participante Ana Cláudia Batista, servidora da Secretaria de Educação (SEDUC-TO) e advogada, avaliou como sendo de grande valia tanto para ela como profissional da Secretaria, quanto para sua atuação na Advocacia. “Gostaria de aplicar, como facilitadora nas unidades escolares, a mediação de conflitos, tratando-os da melhor forma possível para nada ser judicializado, mas que na escola haja mediação e harmonização, e assim prevaleça a paz”, falou.
A coordenadora do curso, Rosa Maria, estendeu o convite à população para que esta conheça mais sobre a Justiça Restaurativa e compreenda a importância de tratar as relações da comunidade escolar com o apoio e suporte do Poder Judiciário, por meio da técnica da Justiça Restaurativa, cultivando a cultura da paz. “Serão apresentados também os princípios fundamentais da Justiça Restaurativa, como a responsabilização, a inclusão de todas as partes afetadas, o diálogo e a reparação do dano causado, e como estes princípios podem ser aplicados no contexto escolar para promover um ambiente mais seguro, acolhedor e empático”, ressaltou.
As atividades seguem, mas a partir de terça-feira, 1º de agosto, no período matutino, das 9h às 12h; e no período vespertino, das 14h às 17h, nas escolas estaduais:
Dia 1º de agosto – Escola Estadual Frederico José Pedreira Neto
Dia 2 de agosto – Centro de Ensino Médio Tiradentes
Dia 3 de agosto – Centro de Ensino Médio Castro Alves
Dia 4 de agosto – Colégio Estadual Girassol de Tempo Integral Rachel de Queiroz
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