“Antes eu só pensava em sossego, mas agora abriu minha mente para pensar em planejamento familiar e outras formas de rendimentos”, declarou o oficial de Justiça de Taguatinga Wilton José de Amorim Lopes, ao avaliar a 5ª edição do Programa de Preparação para a Aposentadoria (PPA) do Tribunal de Justiça do Tocantins.
Ele é um dos 34 participantes, entre servidores e magistrados, que estão prestigiando o evento desde segunda-feira (24/6), na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). De acordo com a servidora Silvaneide Maria Tavarez, gestora do PPA, a ideia é “propiciar ao servidor um tempo de reflexão nesta fase em que ele vai passar para outro momento da vida, que não precisa, necessariamente, deixar de trabalhar, mas fazer trabalhos voluntários, empreender, entre outras opções para a pessoa projetar sua vida após a aposentadoria”.
Para a juíza Grace Kelly Sampaio, titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Colinas, participar do PPA foi uma grata satisfação! “Foi muito bom, as oficinas muito úteis, temáticas bem elaboradas e bem trabalhadas, com aplicação prática para o nosso dia-a-dia. O nutricionista me deixou motivada a sair do sedentarismo; e os economistas me deixaram motivada a dar um upgrade nas aplicações. Esse suporte de cálculos e aposentadoria foi muito útil”, avaliou a magistrada.
Já para a oficial de Justiça Andrehan Assunção Paula, as oficinas serviram para confirmar o investimento em empreendedorismo. “Me deu ainda mais força para decidir. Já tenho uma empresa com meu esposo, e vou me dedicar a ela e ingressar em um projeto social para ajudar pessoas”, conta.
Cidadania e Relações Familiares
A programação desta quinta-feira (27/6) contou duas oficinas ministradas pela coach de oratória e assistente social Adriana Magna Ramalho. Pela manhã, o tema foi Participação Social e Cidadania. “Sair do eu e ir ao encontro do outro, auxiliando instituições, programas sociais, clubes e associações. Mais do eu coletivo, do sujeito social”, explicou.
À tarde, o tema foi Relações Familiares e Aposentadoria. Os participantes discutiram sobre a relação da aposentadoria com o contexto econômico e familiar de cada pessoa. “O meu objetivo é que cada um se sinta a vontade para tomar essa decisão quando sentir que é momento. A família está em equilíbrio financeiro? Há muitas dívidas, empréstimos? Os futuros aposentados cuidaram dos seus netos? Porque é algo muito pessoal, de cada indivíduo. Então eu não vim com uma proposta única, mas uma reflexão para que seja uma decisão bastante refletida, consciente e segura”, concluiu.
Texto: Jéssica Iane / Fotos: Ednan Cavalcanti
Comunicação TJTO
