Esmat realiza palestra sobre autocuidado e saúde mental no Setembro Amarelo

Foto: Hodirley Canguçu

A Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) realizou, nessa terça-feira (24/9), a palestra “O Protagonismo do Autocuidado no Fortalecimento da Saúde Mental”, conduzida pela professora e psicanalista Maria Livia Tourinho Moretto, da Universidade de São Paulo (USP). A atividade integra a programação da campanha Setembro Amarelo e tem como foco a prevenção do suicídio, a valorização da vida e o fortalecimento da saúde mental no âmbito do Poder Judiciário Tocantinense.

O encontro ocorreu no auditório da Esmat, em Palmas, com transmissão ao vivo para as comarcas do interior, reunindo magistrados(as), servidores(as), estagiários(as), colaboradores(as), demais membros da comunidade jurisdicional e público em geral. A proposta é criar um espaço de diálogo aberto, no qual a saúde mental deixa de ser tratada como tabu e passa a ocupar lugar central nas práticas de cuidado individual e coletivo.

Ao longo da palestra, a reflexão se concentrou na importância do autocuidado como ferramenta para preservação da qualidade de vida, na identificação precoce de sinais de alerta e no incentivo à busca por ajuda especializada.

“Falar é um ato preventivo. Quando abrimos espaço para expressar o sofrimento, damos o primeiro passo para transformá-lo. O sofrimento precisa ser reconhecido, acolhido e tratado com responsabilidade e cuidado”, afirmou a psicanalista Maria Livia Tourinho.

A iniciativa busca também oferecer subsídios para que cada participante se sinta capaz de apoiar pessoas em situação de risco, entendendo a escuta ativa e o acolhimento como atitudes fundamentais para a promoção da saúde mental.

Para a estudante de Psicologia, Fabrícia Cirqueira Mota, eventos como este são essenciais. “Mostram caminhos para reconhecer sinais de cansaço e estresse, além de incentivar a busca por ajuda”, aponta.

Napsi

Criado em 2020, o Núcleo de Acolhimento e Acompanhamento Psicossocial (Napsi) é um serviço pioneiro entre tribunais do país. Mais do que tratar adoecimentos, o núcleo atua na prevenção e na promoção da saúde mental, ajudando magistrados(as) e servidores(as) a reconhecerem seus limites, ressignificarem suas dores e descobrirem caminhos possíveis para o equilíbrio emocional.

“Eventos como este são relevantes não só para magistrados(as) e servidores(as), mas também para o público em geral, reforçando a necessidade de discutir a saúde mental de forma ampla. Mais do que números, é essencial compreender as causas do adoecimento da sociedade e desenvolver estratégias de prevenção. Iniciativas como esta atendem demandas do CNJ e da alta gestão, fortalecendo ações de cuidado e de prevenção dentro do tribunal”, explicou o psiquiatra do Núcleo, Wordney Carvalho Camarço.


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