"Como professora e pesquisadora que sou, é com muita alegria que iniciamos as comunicações de hoje, pois iremos compartilhar conhecimentos e, principalmente, ressaltar como o método científico pode ser aplicado para solucionar problemas sociais e ser um instrumento de transformação da realidade", declarou a professora doutora Lia de Azevedo Almeida, presidente das sessões de comunicações orais, ao iniciar as atividades do terceiro e último dia do XV Congresso Internacional em Direitos Humanos.
As sessões realizadas na manhã desta sexta-feira (15/9) concentraram-se em destacar os resultados de pesquisas realizadas por alunos e ex-alunos dos programas stricto sensu promovidos pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT). Ação visou evidenciar como o método científico pode se tornar uma ferramenta poderosa para a solução de problemas sociais e para a transformação efetiva da sociedade.
Sessões
Durante sua apresentação, o doutorando juiz Roniclay Alves de Morais, expressou sua gratidão pelo convite da Escola para participar do congresso. "Quero agradecer o convite que me foi formulado pela Esmat para estar aqui mais uma vez no congresso. Para mim, foi de grande valia, pois pude revisitar o meu trabalho que ainda está em construção. Essa semana foi extremamente produtiva", comentou.
Roniclay apresentou o escopo básico de seu projeto e explicou alguns aspectos da sua pesquisa sobre "O meio ambiente como um direito humano independente: impactos da opinião consultiva nº 23/2017 da Corte Interamericana de Direitos Humanos para o Brasil".
O doutorando juiz Ricardo Gagliardi abordou o tema "Quatro paradoxos do sistema criminal e o estado democrático de direito" e posteriormente, o mestre Bernardino Cosobeck da Costa expôs sua dissertação sobre "Justiça social face às crianças em vulnerabilidade alimentar: projeto Júri/Criança Feliz no Tocantins". Encerrando as sessões, o doutor juiz Fábio Costa trouxe o tema "Análise da repressão penal no Brasil: entre o garantismo e a economia do crime".