Esmat realiza I Seminário Integrador do Mestrado Profissional em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos

Foto: Ednan Cavalcanti

Tiveram início, na manhã desta segunda-feira (18/11), as atividades acadêmicas do I Seminário Integrador do Mestrado Profissional em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos promovido pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT). O evento reúne mestrandos(as), professores(as) e autoridades da sede (Palmas) com os(as) da turma Fora de Sede (Roraima e Acre). 

A cerimônia de abertura contou com a presença do desembargador Marco Vilas Boas, diretor geral da Esmat e presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), da desembargadora Ângela Prudente, presidente do Conselho da Esmat, do professor doutor Tarsis Barreto, coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, do professor doutor Antônio Carlos dos Santos, coordenador do evento. Participam também o desembargador Élcio Mendes, diretor da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud), e o desembargador Lois Arruda, coordenador pedagógico da Escola. Ambos os desembargadores são discentes do Mestrado na turma Fora de Sede. 

Em sua fala, o desembargador Marco Villas Boas ressaltou os esforços do Mestrado desde sua implementação, o desenvolvimento dos processos seletivos até a aprovação do programa de Doutorado, com processo seletivo previsto para o primeiro semestre de 2025. “O diálogo com a academia resultou na criação de uma turma especial do mestrado em Direitos Humanos para o Norte do País, buscando suprir a carência histórica de formação stricto sensu na região. Apesar de o curso ter sido bem avaliado pela Capes, reconhece-se a necessidade de aprimorar a comunicação da produção acadêmica para alcançar melhores pontuações. O sucesso do programa é evidenciado pelo XVII Congresso Internacional em Direitos Humanos, com a participação de renomados especialistas internacionais, e pela presença significativa de mestrandos do Acre e de Roraima, contribuindo para o enriquecimento do curso e o desenvolvimento da região”, afirmou. 

De acordo com o professor doutor Tarsis Barreto, coordenador do Mestrado, o evento é um marco revolucionário no Brasil pela união de diversas instituições do Norte em prol da formação e da pesquisa em Direitos Humanos. “A riqueza do programa reside nos(as) mestrandos(as), profissionais altamente qualificados(as) que, com seus trabalhos, já promovem avanços significativos na área”, afirmou.

Para o desembargador Elcio Mendes, acadêmico e diretor da Esjud, a oportunidade da realização do mestrado com os acadêmicos do Acre reflete a importância da parceria com a Esmat na pessoa do desembargador Marco Villas Boas, diretor geral. “Quando nós vemos um momento como este, em que nós sabemos do agradecimento de cada um(a) dos(as) integrantes, e eu posso falar de coração de cada um(a) dos(as) colegas do Acre que aqui estão, este é um agradecimento pela sua visão, não só sua, mas do coletivo e, mais propriamente, de desenhar um futuro na partilha de conhecimentos. E quando distribui esse conhecimento, delineia essas metodologias, faz com que o resultado que nós podemos propiciar àquele(a) cidadão(ã) humilde que bate à nossa porta”, ressaltou.

Sobre o Mestrado

A criação do programa de mestrado representa uma vitória na superação dos desafios enfrentados pela Região Norte no acesso à educação de alto nível. A iniciativa, que conta com o apoio da Capes, reflete uma mudança de paradigma na formação stricto sensu no Brasil, valorizando a diversidade regional e promovendo a inclusão. Desenvolvido pela Esmat em parceria com a UFT, o Mestrado Profissional em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos atualmente encontra-se em sua 12ª turma acadêmica.


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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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