O Estado é o guardião dos direitos.  A Constituição Brasileira  tem como escopo proteger   o Estado , o pacto federativo e a ordem social , traduzida pela previsão de garantias dos direitos fundamentais à  sua população.  No entanto, frequentemente,  nos deparamos com  a violação de direitos. Há diversos setores e programas públicos essenciais que estão colapsando, a exemplo do nosso  sistema penitenciário. É incontestável a violação de direitos humanos dos encarcerados.  No Brasil e em outras partes do mundo  há um quadro de violação sistêmica de direitos fundamentais, sejam eles individuais ou  coletivos. O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre  em situação de violação massiva e generalizada de direitos fundamentais,  que afeta  diretamente um  grande número de pessoas. 

O Congresso Internacional em Direitos Humanos, na sua 17ª Edição, promoverá discussões  acerca  do Instituto do Estado de Coisas Inconstitucionais (ECI).   O reconhecimento,  pelo Supremo Tribunal Federal,  desse instituto jurídico,  gera consequências? A quem?  Traz  resultados efetivos à sociedade? Possibilita o diálogo entre os Poderes constituídos? Garante e efetiva  Direitos Fundamentais? É  necessário  uma análise mais aprofundada que demonstre a sua efetividade? Essas e outras perguntas são recorrentes. 

Nos dias 02,03 e 04 de outubro, profissionais de diversas áreas do conhecimento, de vários países, tratarão desse tema e procurarão responder a essas e outras questões sobre  O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAIS .  Você  é nosso convidado! 

OBJETIVOS: 

  • Reunir profissionais das instituições parceiras, estudantes de pós-graduação (lato e stricto sensu) e de graduação das IES tocantinenses, professores e comunidade em geral para buscar,  juntos , conhecer melhor o Estado de Coisas Insconstitucionais ;  

  • Oportunizar a docentes e discentes do Programa Profissional e Interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, bem como aos assessores jurídicos do TJTO e  aos integrantes do sistema de justiça ,  reflexões e estudos sobre o  ECI;  

  • Promover o intercâmbio de experiências entre o Brasil e os países participantes, suas  práticas e  mecanismos e ferramentas,  voltadas à defesa dos Direitos Humanos para  prestar  uma  justiça mais efetiva. 
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    A Escola  Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), órgão do Tribunal de Justiça do Tocantins, com sede na capital Palmas e abrangência em todo o Estado, tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores como elementos essenciais ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

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