O primeiro painel do curso Segurança Pública e Direitos Humanos: Um Olhar Restaurativo abordou os temas: Justiça Restaurativa: origem, princípios, valores e suas metodologias; Círculos de construção de paz e A utilização e a prática da comunicação não violenta na perspectiva da atuação policial. A programação ocorre semanalmente até o mês de maio.
Tendo como coordenador de Mesa o juiz Marcio Soares da Cunha, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), a abertura contou com a presença do juiz Manoel de Farias Reis Neto, presidente do Comitê Gestor de Justiça Restaurativa do Tocantins, que iniciou sua fala parabenizando o magistrado Antônio Dantas de Oliveira Junior pela autoria desse projeto tão importante para a disseminação da Justiça Restaurativa e ressaltou o apoio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) à política de solução de conflitos: “Estamos em uma época difícil, e a Esmat não tem medido esforços para continuar com seu trabalho, o de fomentar programas como este e atividades que enriquecem todos os operadores de direito, não só do estado do Tocantins”, explicou.
Ao abrir a programação, o idealizador do curso, o magistrado Antônio Dantas de Oliveira Júnior, expôs, com muito entusiasmo, sua alegria em ver o projeto do curso sendo efetivado com sucesso, e espera que todos saiam satisfeitos e com uma nova visão acerca dos assuntos abordados, entendendo as diferenças entre paz pública e ordem pública, e em como a justiça restaurativa se torna uma filosofia de vida. “No que diz respeito à segurança pública, o que seria? Seria essa sensação de bem-estar, de comodidade, de seus moradores estarem certos de que terão uma vida tranquila e pacífica, livres de aborrecimentos. Nós convivemos em sociedade, em comunidade; necessitamos viver em paz. Para isso, precisamos da segurança pública, a fim de que essa vida possa ser vivida de forma pacifica, de maneira digna. A ordem pública precisa, pois, ser resguardada. Quando ela não é resguardada, a sociedade tem um sentimento de insegurança e de impunidade”, lembrou.
A professora e psicóloga Rafaela Duso abordou o segundo tema do primeiro painel: Círculos de Construção de Paz. A palestrante discorreu o conceito do que seria a Justiça Restaurativa, além de explicar como os círculos de construção de paz se encaixam na metodologia e quais são suas aplicações. “Já antecipo a vocês que, onde tiver pessoas, é possível usar a metodologia dos círculos de construção de paz. Da mesma forma, a gente também pode viver esse conjunto de princípios e valores da justiça restaurativa”, comentou.
A programação de abertura do curso encerrou com a terceira palestra, ministrada pelo professor Marcelo Pelizzoli, que abordou o tema: A utilização e a prática da comunicação não violenta na perspectiva da atuação policial.
Composto de oito painéis, o curso ocorrerá por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Esmat, com atividades que promovam a interatividade entre os alunos, durante todo o curso, por meio de chat, bem como acesso às palestras e outras ferramentas que auxiliarão no processo de ensino-aprendizagem.
Comunicação Esmat
