Debate sobre crise climática com foco em área protegidas é destaque no primeiro dia do 17º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental

Dando continuidade à programação do 17º Congresso Brasileiro do Magistério Superior de Direito Ambiental, com o tema “Proibição de Retrocesso Ambiental”, a mesa debateu “Áreas Protegidas”, na tarde desta quinta-feira (26), abordando o sistema de unidades de conservação atual do Brasil.

Após cumprimentar Ângela Haonat, juíza membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), José Nuzzi, presidente da mesa, abriu a sessão de debates. “O processo que vemos acontecer atualmente no nosso país é de involução. Mais do que nunca precisamos debater essas questões, ter interesse e vontade de mudar”, provocou.
Para debater o tema foram convidados os professores doutores Marcia Dieguez Leuzinger, Renata R. de Castro Rocha e Guilherme José Purvin de Figueiredo. Ao trazer a proposta de “Unidades de Conservação Marinhas e Costeiras como Estratégias de Planejamento”, a especialista Marcia Leuzinger debateu os impactos econômicos das zonas costeiras nacionais.
“A nossa zona costeira é super impactada. A nossa colonização e o nosso ciclo econômico começaram lá. A criação de unidades de conservação vai conseguir salvar pouco mais de 7% do que ainda nos resta desse bioma. Precisamos proteger a biodiversidade nessa crise climática gravíssima, antes que seja tarde demais", alertou.

Discutindo “Áreas Protegidas como Instrumento de Gestão Ambiental no Brasil” a professora Renata Rocha abordou a sistematização de unidades de conservação como uma prioridade que vai além de interesses mercadológicos. “Não podemos negar a crise que vivemos, mas a situação pode se agravar nos próximos anos. E entre o que temos que lamentar, é que essa não é uma idéia compartilhada, o coletivo ainda pensa que a vertente agrícola é o único caminho econômico a se seguir", afirmou.

Para finalizar a mesa, com o tema “Parques lineares e rios urbanos”, Guilherme José Purvin apresentou "a importância do resgate ambiental para quem ainda acredita na pátria desse país”. “Pensamos hoje em parques lineares urbanos que é uma possibilidade de promover a preservação dos nossos rios. Mas nós temos uma legislação antiga, que não se adéqua à realidade em que vivemos hoje em dia”, lembrou.

Texto: Júlia Fernandes / Fotos Hodirley Canguço

Comunicação TJTO


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