Implementação de ações efetivas para proteção de crianças e adolescentes marca encerramento do VI Fonajup

Encerrando a programação do VI Fórum Nacional de Justiça Protetiva (Fonajup), magistrados da área da infância e juventude de diferentes tribunais do país debateram sobre ações efetivas para a proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A programação do evento ocorreu nesta sexta-feira (29/3) e foi sediado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), no auditório da Escola de Magistratura Tocantinense (Esmat), em Palmas.

Durante uma roda de boas práticas, denominada Círculo de Construção de Paz, os participantes pontuaram práticas de Justiça Restaurativa de suas comarcas, que vêm possibilitando um futuro aos infanto-juvenis, assistidos pela Justiça brasileira. Ao mediar à roda, o presidente do Fonajup, juiz Haroldo Luiz Rigo da Silva, do Tribunal de Justiça de Sergipe, ressaltou que as discussões nas rodas de boas práticas “são em prol da construção coletiva, e servem para conscientizar e propiciar práticas mais humanizadas”.

O juiz Marcelo Nalesso Salmaso, do Tribunal de Justiça de São Paulo, falou sobre a importância do envolvimento da sociedade com as questões infanto-juvenis. "Quando falamos de vulnerabilidade infanto-juvenil é necessário romper com o comodismo de olhares fixados em nosso individualismo, que é burocrático e de distância. Temos que ter empatia, e construir a oportunidade para os agressores reconhecerem seus erros, e trazermos ao grupo social, através de diálogo, nossa corresponsabilidade, otimizando a transformação de suas atitudes nos espaços de mudança".

Ao concluir a roda de boas práticas a presidente da Associação de Magistrados do Estado do Tocantins, juíza Julianne Freire Marques, destacou a importância do acolhimento das crianças e adolescentes em vulnerabilidade. "Não estamos aqui para julgá-los por suas práticas, mas para entendê-los. E isso se dá desde o acolher, ao proporcionarmos o devido acolhimento, através de uma atenção específica, e o intenso cuidado", concluiu a magistrada.

 

Fonte: ASCOM TJTO

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