“Conhecimento, trabalho e tempo no mundo contemporâneo” foi o tema da palestra de Leandro Karnal, na manhã desta quinta-feira (06/09), na abertura do segundo dia da 3ª Semana da Saúde no Tribunal de Justiça. O evento, que tem o tema “Qualidade de vida no trabalho: Cuidados com a saúde de magistrados e servidores", começou na quarta-feira (05/09) e é voltado para os públicos interno e externo.
Karnal é historiador e doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Em sua fala abordou a necessidade de foco e propósitos para administrar o tempo e as relações no mundo contemporâneo, o que reflete na saúde mental das pessoas. “As tecnologias de comunicação têm mudado radicalmente a forma como trabalhamos, nos relacionamos e até como pensamos. Amadurecer a forma como administramos o seu uso e como podemos usar isso ao nosso favor, é um grande desafio. A saúde mental e o bom desempenho no trabalho são complementares”, explicou.
O escritor ainda comentou a importância de uma construção pessoal para que se tenha uma vida, em todos os aspectos, mais saudável. “Precisamos ser protagonistas. Para isso, é fundamental manter o foco e fazer escolhas. Ter resiliência para persistir nos objetivos é algo difícil de se conseguir, mas que define, dentro das possibilidades de cada um, até aonde se pode chegar”, disse.
O desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Esmat, prestigiou o evento.
Repercussão
Fã do palestrante, a servidora da Diretoria de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça (Digep), Letícia dos Santos Brito, ficou encantada com a palestra. “Teve o nível que eu já esperava. Eu sempre assisto as palestras dele na internet, tenho também um livro dele. Enfim, foi um prazer estar aqui hoje pois ele toca em assuntos essenciais e que realmente precisamos refletir com maior cuidado”, declarou.
Gustavo Setubal, analista de tecnologia da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), também já conhecia o escritor e gostou da oportunidade de assistir a uma palestra pessoalmente. “Gostei da abordagem dele ao enfatizar que precisamos preservar valores. Viver os momentos tem ficado mais raro à medida que as pessoas se preocupam mais em fazer uma boa foto, por exemplo. É preciso repensar isso”, comentou.
