A Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) segue avançando no compromisso de difundir conhecimento tecnológico e preparar magistrados(as) e servidores(as) para os desafios da transformação digital. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a terceira turma do curso FluêncIA sobre Inteligência Artificial encerra suas atividades.
Realizado em parceria com a Microsoft, o programa inaugurou uma proposta de formação autoinstrucional no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola, com conteúdos que abordam desde os conceitos básicos de Inteligência Artificial e IA Generativa até aplicações práticas do Bing Chat, uso do Copilot e reflexões sobre ética e responsabilidade no uso das novas tecnologias.
Ao longo do primeiro semestre de 2025, três turmas foram ofertadas, somando centenas de inscritos(as) de diferentes regiões e áreas de atuação. A primeira turma ocorreu de 5 de março a 13 de abril; a segunda, de 14 de abril a 23 de maio; e a terceira turma, inicialmente programada até 4 de julho, teve o cronograma estendido para o dia 14 deste mês, permitindo a finalização de atividades avaliativas.
A capacitação tem coordenação geral do desembargador Marco Villas Boas, diretor geral da Esmat, e coordenação técnica de Ana Beatriz de Oliveira Pretto, diretora executiva, que destacam o papel estratégico da iniciativa na democratização da cultura digital no Judiciário Tocantinense.
Depoimentos
Os depoimentos evidenciam a relevância da temática e o impacto na rotina profissional. Para a juíza Rosa Maria Rodrigues Gazire Rossi, a capacitação representou “um divisor de águas”. Em depoimento, ela destacou que
“a capacitação FluêncIA é necessária a todo(a) operador(a) de Direito no mundo atual, cujo impacto transformador atinge também o Judiciário, pois demonstrou, de forma didática, que por meio de uma base produtiva confiável é possível mais eficiência e celeridade na prestação jurisdicional”.
A servidora Luciana Alves, lotada na Vara de Violência Doméstica de Palmas, relatou que ainda está amadurecendo como incorporar a IA ao cotidiano profissional. “Achei um curso muito interessante abordado para pessoas que não têm conhecimento nenhum nesta área, como eu”, avaliou.
Segundo Adriana Cavalcante Jácome, secretária do Juízo na Comarca de Xambioá, a experiência foi enriquecedora. “A abordagem clara e acessível dos conteúdos me permitiu compreender melhor as aplicações práticas da Inteligência Artificial no contexto do serviço público e da Justiça. O curso foi muito bem estruturado, com temas atuais e relevantes, e contribuiu significativamente para ampliar minha visão sobre as transformações tecnológicas em curso”, disse.
Já Agamenon Aires C. Júnior, servidor na Comarca de Dianópolis, também destacou o caráter didático do curso. “O conteúdo foi apresentado de forma clara, prática e atual, facilitando muito o entendimento de conceitos que eu achava complexos da IA. O curso ampliou minha compreensão sobre o impacto da Inteligência Artificial no ambiente institucional e, sem dúvida, foi uma formação valiosa para quem busca se preparar para os desafios atuais e futuros do serviço público”.